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Na contramão de Nova York, Ibovespa sobe 0,19%

Na semana, o índice acumulou ganho de 0,07%, mas, no mês, recua 0,43%

Hoje, os papéis dos setores de consumo e de varejo estiveram entre os mais demandados (Marcel Salim/EXAME.com)

Hoje, os papéis dos setores de consumo e de varejo estiveram entre os mais demandados (Marcel Salim/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2011 às 18h30.

São Paulo - O mercado de ações doméstico fechou a sexta-feira em alta e na contramão das Bolsas norte-americanas. Os dados fracos do relatório do mercado de trabalho norte-americano derrubaram os índices em Wall Street, mas o avanço da economia brasileira no primeiro trimestre serviu de chamariz e os investidores foram às compras. O índice Bovespa, no entanto, perdeu o vigor no final do pregão.

O Ibovespa terminou a sessão com ganho de 0,19%, aos 64.340,50 pontos. Na mínima, registrou 63.628 pontos (-0,92%) e, na máxima, os 64.979 pontos (+1,18%). Na semana, acumulou ganho de 0,07%, mas, no mês, recua 0,43%. No ano, a queda é de 7,16%. O giro financeiro totalizou R$ 6,05 bilhões. Os dados são preliminares.

A leitura dos especialistas para o comportamento desta sexta-feira foi a de que a Bolsa brasileira, no final das contas, acabou "ficando barata" em relação a suas pares e, diante de indicadores fracos lá fora, voltou a se tornar atrativa. O indicador-guia da sessão era o nível de emprego (payroll) norte-americano e, assim como os dados do setor privado (ADP) de dias atrás, decepcionou ao entregar contratações abaixo das expectativas. O relatório do mercado de trabalho mostrou que os EUA criaram 54 mil vagas de emprego em maio, bem abaixo da previsão de 160 mil.

O índice Dow Jones terminou o dia em baixa de 0,79%, aos 12.151,26 pontos, o S&P-500 caiu 0,97%, aos 1.300,16 pontos, e o Nasdaq perdeu 1,46%, aos 2.732,78 pontos.

Hoje, os papéis dos setores de consumo e de varejo estiveram entre os mais demandados, diante da perspectiva de atividade aquecida. Lojas Renner ON subiu 4,12%, Lojas Americanas PN, 2,94%, B2W ON, 2,17%, Hypermarcas ON, 0,32%.

Petrobras ON caiu 0,94% e Petrobras PN, -0,71%. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o contrato futuro de petróleo para julho recuou 0,18%, a US$ 100,22 o barril.

Na Bolsa, Vale ON caiu 0,84% e Vale PNA cedeu 0,49%. Os papéis das siderúrgicas também recuaram. Gerdau PN, -0,41%, Metalúrgica Gerdau PN, -0,85%, Usiminas PNA, -1,44%, e CSN ON, -0,83%.

Cemig PN avançou 4,11%, reagindo ao acordo de compra e vendas de ativos, por R$ 1,1 bilhão, firmado entre a Taesa, veículo de investimento da empresa mineira na área de transmissão, e a espanhola Abengoa.

A alta das ações não foi exclusividade da Bovespa, já que as bolsas europeias também subiram, depois que o Ministério de Finanças da Grécia afirmou em um comunicado que as conversas entre autoridades do país e a delegação internacional que visitou o país para avaliar o programa de reforma foram concluídas positivamente.

O índice FT-100 fechou em alta de 0,12%, para 5.855,01 pontos. Na semana, o índice acumulou queda de 1,41%. Em Paris, o índice CAC-40 terminou o dia praticamente estável, com ganho de 0,02%, aos 3.890,68 pontos. Na semana, o índice acumulou perda de 1,53%. O índice DAX, da Bolsa de Frankfurt avançou 0,49%, para 7.109,03 pontos, mas encerrou a semana com baixa de 0,76%.

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