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Na bolsa, prefira quem está fora da “Cyber Friday”

Hering ignora promoções online e nas lojas; Renner só reduz preços em loja virtual


	Hering ignorou o dia dos descontos
 (Reprodução)

Hering ignorou o dia dos descontos (Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2012 às 15h53.

São Paulo – A Black Friday, a despeito de muitas críticas, de fato pode aumentar as vendas de algumas empresas e, de quebra, também reduzir as margens. O banco UBS, que define no Brasil o nome como “Cyber Friday”, porque a maioria das lojas só disponibilizou promoções no ambiente online, destaca que prefere as varejistas de vestuário que evitaram participar com afinco do dia de descontos.

O analista Gustavo Piras Oliveira ressalta que o Pão de Açúcar (PCAR4) foi mais agressivo dessa vez e estendeu os descontos para as marcas da ViaVarejo (Ponto Frio, Casas Bahia e os negócios online da novapontocom) e até o supermercado com ofertas que chegaram até a uísques e alimentos “premium”. “Isso deve aumentar as vendas mesmas lojas e a companhia está confiante de que as margens serão mantidas”.

A B2W (BTOW3), que controla os sites submarino.com, shoptime.com e americanas.com, está mais bem preparada. Oliveira destaca que a empresa ajustou a sua logística e, se os descontos foram negociados com os fornecedores, isso também auxilia na necessidade de capital de giro.

Preferência

As varejistas de vestuário, contudo, são as preferidas do analista. E são elas as que ainda não aderiram 100% ao dia do desconto.

“Elas estão aproveitando a oportunidade para promover os seus emergentes canais online. A indústria de varejo de vestuário prefere manter a racionalidade dos preços e a baixa volatilidade na cadeia de fornecedores ao não promover grandes descontos nas lojas físicas”, diz. A recomendação para a Hering (HGTX3) é de compra e para a Renner (LREN3) é neutra.

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