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Mudança no controle do Pão de Açúcar é neutra para ações, avalia HSBC

Abilio Diniz pode exercer opção de venda de ações, o que também é neutro para acionistas, dizem analistas

Loja do Pão de Açúcar: mudança no controle não deve afetar ações (Alexandre Battibugli/EXAME.com)

Loja do Pão de Açúcar: mudança no controle não deve afetar ações (Alexandre Battibugli/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2012 às 10h49.

São Paulo – Os analistas do HSBC acreditam que a transição no controle do Pão de Açúcar (PCAR4) para o grupo francês Casino Guichard-Perrachon deve ser tranquila e sem grandes impactos na ação da varejista brasileira.

Em relatório enviado para clientes, os analistas Francisco Chevez e Manisha Chaudhry mantiveram a recomendação de compra para os papéis, com preço-alvo de 120 reais, um potencial de valorização de 58,9%.

Para as atividades do Pão de Açúcar, os analistas apostam que a notícia é positiva. “Com o controle, o Casino deve consolidar os resultados do Grupo Pão de Açúcar, o que deve aumentar os investimentos no Brasil e acelerar o crescimento orgânico”, escreveram os analistas.

Abilio pode exercer opção de venda de ações

Os analistas do HSBC lembram que Abilio Diniz tem, por meio do acordo de acionistas da Wilkes (holding dona da varejista brasileira) duas opções de vender suas ações na empresa.

Ele pode exercer a opção de venda de 500 milhões de ações ordinárias do Pão de Açúcar (ou um milhão de ações, após agrupamento) ao Casino por 10,5 milhões de dólares. Nesse caso, após dois anos, Diniz poderia exigir uma compra de 19,4 milhões de ações (após o grupamento) pelo Casino.

A segunda opção seria exercer o direito a venda das ações por um período de oito anos a partir do dia 22 de junho de 2014, exatamente um ano de hoje.

“Não está claro se ele optará por exercer a opção. Entretanto, consideramos ambas as possibilidades como neutras para os acionistas minoritários do GPA”, resumem os analistas.

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