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MP da privatização não será votada e Eletrobras desaba 12%

A Medida Provisória que trata sobre a privatização das distribuidoras da estatal perderá validade dia 1º de junho

Eletrobras: governo deverá enviar um projeto de lei sobre o mesmo tema (Thinkstock/Reprodução)

Eletrobras: governo deverá enviar um projeto de lei sobre o mesmo tema (Thinkstock/Reprodução)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 23 de maio de 2018 às 10h39.

Última atualização em 23 de maio de 2018 às 10h42.

São Paulo - As ações da Eletrobras abriram o pregão em queda na manhã desta quarta-feira. Os papéis preferenciais registravam perdas de 12% e os ordinários, de 11,59%.

Ontem, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, afirmou a medida provisória 814 que trata da privatização das distribuidoras da Eletrobras não será votada, e que o governo deverá enviar um projeto de lei sobre o mesmo tema.

Segundo Maia, o governo deve enviar ao Legislativo um projeto de lei sobre o mesmo tema em substituição à MP que perderá a validade no dia 1ª de junho.

O texto da MP garantia que a companhia conseguisse viabilizar quase 8 bilhões de reais em créditos pleiteados pelas distribuidoras junto a fundos do setor elétrico. A empresa também avaliava que o texto da MP eliminaria cobranças bilionárias feitas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) às distribuidoras da Eletrobras.

Segundo uma fonte ouvida pela Reuters, uma reunião de emergência foi marcada para esta quarta-feira para avaliar o dano causado pela decisão e caminhos alternativos.

A privatização envolve as distribuidoras da companhia no Acre (Eletroacre), Rondônia (Ceron), Amazonas (Amazonas Energia), Roraima (Boa Vista Energia), Alagoas (Ceal) e Piauí (Cepisa). O processo está em análise no Tribunal de Contas da União (TCU).

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