Em 2011, MMX registra queda de 26% na bolsa brasileira (MARCELO PRATES)
Da Redação
Publicado em 28 de junho de 2011 às 15h53.
São Paulo – A terça-feira é marcada pelo desempenho positivo da MMX (MMXM3). Os papéis da mineradora controlada por Eike Batista chegaram a subir 2,8% na máxima desta sessão, vendidos a 8,33 reais. Boa parte desta performance tem relação com o recente relatório do Credit Suisse, no qual os analistas Ivan Fadel e Carlos Louro, reiniciam a cobertura da MMX com recomendação de desempenho acima da média de mercado (outperform).
O preço-alvo estabelecido pelos analistas é de 14 reais. Considerando a cotação de fechamento da véspera, de 8,10 reais, o potencial de valorização dos papéis é de 72,8%. Para os analistas, a manutenção dos altos preços do minério de ferro e a entrega do plano de negócios da empresa devem ser os principais fatores de alta da ação.
“A MMX deve entregar um crescimento médio anual de 37% nos próximos cinco anos. A companhia se destaca dentre seus pares do segmento, pois possui uma estrutura de logística integrada, um componente importante para qualquer produtor de minério de ferro. Além disso, a MMX possui recursos significativos que sustentam uma perspectiva de crescimento forte”, avaliam Fadel e Louro.
As vendas de minério de ferro somaram 1,6 milhão de toneladas no primeiro trimestre, com alta de 7% ante o período de janeiro a março do ano passado. O Credit Suisse acredita que os próximos trimestres deverão apresentar volumes ainda mais altos. A previsão é de que 2011 termine com nove milhões de toneladas de minério de ferro vendidas.
“Acreditamos que os preços do minério tenham um aumento de 17% no segundo trimestre, fiquem estáveis no terceiro e caiam ligeiramente no último trimestre do ano. Este cenário garantirá melhores resultados à companhia neste ano”, projeta o banco.