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Ministro e negócio do ano fazem Bolsa disparar na semana

Na semana, o Ibovespa acumula ganhos de 8,33% e fechou em 56.084 pontos


	O dólar também recuou 3,08% na semana
 (Getty Images)

O dólar também recuou 3,08% na semana (Getty Images)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 21 de novembro de 2014 às 16h47.

São Paulo - O Ibovespa registrou ganhos de 8,33% nesta semana e fechou em 56.084 pontos. A Bolsa ganhou força nesta sexta-feira após rumores de que a presidente Dilma Rousseff anunciaria o novo ministro da Fazenda.

Entretanto, o governo afirmou que o anúncio foi adiado. Segundo fontes ouvidas pelos jornais Folha de S. Paulo e Estado de São Paulo, o ex-secretário do Tesouro Joaquim Levy foi escolhido para ser o novo ministro.

O dólar também recuou pela quarto dia consecutivo e fechou em forte baixa de 2,26%, aos R$ 2,5140 nesta sexta-feira. Em quatro dias, a moeda americana acumula perdas de 3,38% e, na semana, recuo de 3,08%.

Negócio do ano

Os papéis do Banco do Brasil acumulam ganhos de 7,82 nesta semana. Na véspera do feriado do Dia da Consciência Negra, o banco e a Cielo anunciaram a criação de uma joint venture que irá fazer a gestão das operações de cartão de crédito e débito emitidos pelo BB.

Desta operação, nascerá uma nova empresa que foi avaliada em 11,6 bilhões de reais. O impacto financeiro estimado da operação no lucro líquido do BB será de 3,2 bilhões de reais. Os papéis da Cielo acumulam ganhos de 10,56%

Investimento externo
As ações preferenciais da Eletrobras acumulam queda de 4,48% nesta semana. A distribuidora de energia anunciou que irá investir em uma hidrelétrica fora do País, na Nicarágua. O projeto será tocado com a Queiroz Galvão. O primeiro aporte da Eletrobras será de 100 milhões de dólares e os recursos virão do caixa da empresa.

Na banco dos réus 

Aconteceu esta semana a primeira audiência da ação penal em que Eike Batista é acusado de crimes contra o mercado de capitais. Outra notícia que envolveu o empresário é que os membros independentes do conselho de administração da Óleo e Gás Participações (OGPar, a antiga OGX) decidiram liberar o empresário do cumprimento da chamada "put".

Pela cláusula, o empresário havia se comprometido, em outubro de 2012, a injetar até US$ 1 bilhão na companhia, por meio da emissão de novas ações da petroleira, caso a companhia tivesse necessidade de caixa. Na semana, os papéis da companhia acumulam perdas de 9%. 

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