Mineração: setor também foi ajudado por uma reportagem indicando que Pequim discretamente ofereceu estímulo financeiro para importantes cidades e províncias (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 12 de agosto de 2013 às 14h57.
Londres - As ações europeias ficaram em torno das máximas em dois meses nesta segunda-feira, sustentadas por papéis de mineradoras após notícias sobre a China, a maior consumidora de metais do mundo, com investidores aguardando dados da economia alemã no final desta semana.
O índice FTSEurofirst 300 fechou em alta de 0,04 por cento, a 1.203 pontos, enquanto o índice das blue chips da zona do euro Euro STOXX 50 subiu 0,05 por cento, para 2.827 pontos.
O indicador de recursos básicos pesados avançou 1,22 por cento depois dos números melhores sobre a economia chinesa na semana passada.
O setor também foi ajudado por uma reportagem indicando que Pequim discretamente ofereceu estímulo financeiro para importantes cidades e províncias.
A mineradora mexicana Fresnillo, com alta de 6,6 por cento, e a Randgold Resources, com alta de 2,5 por cento, estavam entre as maiores ganhadoras com o preço do ouro atingindo seu maior nível em aproximadamente três anos.
Com as férias de verão em pleno andamento e sem dados macroeconômicos significativos a serem divulgados até o final desta semana, os volumes estavam baixos, com as operações no FTSEurofirst 300 em apenas 70 por cento de sua média diária de 90 dias.
O dado ZEW de sentimento econômico alemão, a ser divulgado às 12h00(horário de Brasília), na terça-feira, pode confirmar se a maior economia da zona do euro está se estabilizando após evitar por pouco uma recessão no começo deste ano. Já o Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre da Alemanha será divulgado na quarta-feira.
Investidores também continuarão de olho dos dados dos Estados Unidos, com vendas do varejo, preços ao consumidor, início de construção de moradias, produção industrial e pesquisa de setores industriais regionais, tudo programado para esta semana.
Números fortes aumentarão as chances de redução nas compras de títulos do Federal Reserve, banco central norte-americano, que têm impulsionado os papéis, especialmente as ações cíclicas, nos últimos meses.