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Mercados na Ásia fecham sem direção com crise na Coreia e dado fraco na China

Petróleo teve alta após corte na produção pela Arábia Saudita e colapso do governo sírio

Painel do índice Nikkei, que teve alta nesta segunda-feira (Richard A. Brooks / AFP)

Painel do índice Nikkei, que teve alta nesta segunda-feira (Richard A. Brooks / AFP)

Luiz Anversa
Luiz Anversa

Repórter colaborador

Publicado em 9 de dezembro de 2024 às 06h02.

Algumas das principais ações asiáticas caíram nesta segunda-feira à medida que a turbulência política da Coreia do Sul se aprofundou e outros dados apontaram uma lenta recuperação da demanda na China. Já o petróleo subiu após o colapso do governo sírio.

Os mercados na Coreia do Sul seguem apreensivos com a possibilidade da oposição pressionar por outra votação de impeachment do presidente Yoon Suk Yeol após breve imposição de lei marcial na semana passada. O índice Kospi, o principal do país, caiu quase 2,8%. Já o Kosdaq caiu mais de 4% para seu menor nível desde abril de 2020. 

Na China, os dados mostraram que a inflação ao consumidor do país diminuiu no mês passado, mostrando que os esforços do governo não foram suficientes para impulsionar a demanda, segundo a Bloomberg.

Já a economia do Japão cresceu em um ritmo mais rápido do que o estimado inicialmente, indicando mais força na recuperação. O Banco do Japão se reúne no final do mês para decidir sobre a taxa de juros.

O índice Nikkei 225 teve ligeira alta de 0,17%. Outro mercado que subiu foi o de Hong Kong, com a bolsa local tendo alta de 2,7%.

Bancos Centrais pelo mundo

Nesta semana, o Banco Central da Austrália provavelmente manterá sua taxa de juros em meio a indicações de que a economia do país está começando a esfriar.

Espera-se que o Banco Central Europeu, o Banco do Canadá e o Banco Nacional Suíço cortem suas respectivas taxas de maneira suave.

Já o BC do Brasil se reúne nesta semana e pode aumentar a Selic para conter as pressões inflacionárias.

Oriente Médio

A cotação do petróleo subiu nesta segunda-feira enquanto investidores aguardavam cortes maiores do que o esperado pela Arábia Saudita para a Ásia, além de aguardar sobre as consequências da queda do regime do presidente Bashar al-Assad na Síria. A agência estatal russa TASS confirmou no domingo que Assad e sua família chegaram a Moscou, onde receberam asilo.

O petróleo cru teve alta de 1,3%, cotado a US$ 68,11. Já o do tipo Brent subiu 0,92%, cotado a US$ 72.

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