Mercados

Mercado opera em leve alta por setor de tecnologia

Ações ganharam força com a previsão da Oracle de alta de software em 2011

A perspectiva é que ocorra uma retomada do setor como um todo (Justin Sullivan/Getty Images)

A perspectiva é que ocorra uma retomada do setor como um todo (Justin Sullivan/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 25 de março de 2011 às 09h35.

Londres - As bolsas de valores da Europa operavam em alta nesta sexta-feira, perto do maior nível em duas semanas, com o setor de tecnologia impulsionado após uma previsão otimista da Oracle sobre investimentos, embora preocupações persistents sobre a zona do euro limitassem os ganhos.

O índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações no continente, operava em alta de 0,04 por cento, a 1.123,94 pontos, às 8h52(horário de Brasília), tendo alcançado o maior patamar desde 11 de março, quando um terremoto e um tsunami devastadores atingiram o Japão. O índice subiu 1 por cento no último pregão.

As ações do setor de tecnologia ganhavam após a Oracle ter previsto uma alta de 4 a 14 por cento nas vendas de softwares em 2011, alimentando esperanças sobre a retomada global do investimento tecnológico. O índice de tecnologia STOXX Europe 600 subia 0,8 por cento, e a SAP se apreciava 2,7 por cento.

Especialistas disseram que o mercado europeu tem potencial para subir mais no longo prazo, com a melhora dos fundamentos e as ações se tornando alternativas melhores. Uma pesquisa da Reuters com 30 analistas e gestores de fundos mostrou o índice STOXX Europe 600 ganhando cerca de 11 por cento neste ano.

As companhias financeiras perdiam, com o índice do setor bancário caindo 0,2 por cento. As ações do Banco de Valencia recuavam 1 por cento, e as do Banco Popular se depreciavam 0,6 por cento.

A Standard&Poor's rebaixou a nota de crédito de Portugal em dois graus, para "BBB", algo que prejudicava a confiança do mercado.

Líderes europeus aprovaram na quinta-feira a ampliação de seu fundo de resgate financeiro para 440 bilhões de euros em junho, mas evitaram discutir Portugal, que está sob pressão para pedir ajuda externa após a renúncia do primeiro-ministro.

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