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Da Redação
Publicado em 15 de julho de 2010 às 20h15.
São Paulo - Saiba o que os analistas de mercado comentam na sessão de hoje:
- Banco do Brasil (BBAS3)
O Deutsche Bank elevou a recomendação para as ações do Banco do Brasil de manter para compra, revela análise assinada pelos analistas Mario Pierry e Tito Labarta. O preço-alvo de 38 reais foi mantido. A instituição é a preferida entre as analisadas pelo Deutsche no Brasil, à frente de Bradesco e Itaú Unibanco. "Vemos o desconto de 32% do Banco do Brasil em relação aos pares privados como excessivo", mostra o relatório. Historicamente, a diferença é de 25%, explicam os analistas.
- Hypermarcas (HYPE3)
Com um forte desempenho nos últimos anos, as ações da Hypermarcas têm sido precificadas com "perfeição", apontam os analistas do Citi Carlos Albano e Marcio Kawassaki. "O potencial de valorização não virá de uma expansão dos múltiplos, mas de surpresas em relação aos lucros ou aquisições adicionais. Por outro lado, se a companhia ficar abaixo do esperado por alguma razão, o risco de baixa para a ação seria significativo", destacam. O banco reduziu o preço-alvo dos papéis da empresa de 32 reais para 31 reais, mas manteve a recomendação de compra.
- Amil (AMIL3)
O banco JPMorgan elevou o preço-alvo para as ações da Amil. O valor, para o final de 2011, foi elevado para 20 reais, ante a projeção anterior de 16 reais para o final deste ano. De acordo com análise de Andrea Teixeira e João Mamede, "a integração mais rápida do que o antecipado da Medial e os custos financeiros menores que os esperados para a Amil estão impulsionando os resultados". Com isso, o JP elevou a estimativa de ganho por ação em 49% para 2010 e em 27% para 2011.
- Hering (HGTX3)
Em relatório divulgado na noite de ontem, a corretora Socopa iniciou a cobertura das ações da Hering. O preço-alvo estabelecido foi de 58,5 reais com a recomendação "acima da média do mercado". "Apesar da forte alta recente, acreditamos que os papéis HGTX3 ainda são uma opção atrativa, com múltiplos descontados, de se investir no mercado consumidor doméstico, cujas expectativas de crescimento são bastante interessantes", escreveu o analista Marcelo Alves Varejão.
- Pão de Açúcar (PCAR5)
A analista Juliana Campos da Ativa Corretora refez as estimativas para o Grupo Pão de Açúcar e elevou a recomendação de neutra para compra. O preço-alvo foi elevado de 69,19 reais para 85,57 reais por ação para junho de 2011. "Com o fim das incertezas que permeavam o acordo com a Casas Bahia, apesar de ressaltarmos que ainda há pouco disclosure quanto à companhia, alinhado ao potencial de valorização oferecido", escreveu a analista.