Dados do emprego foram apurados pelo IBGE (Daniela de Lamare/Gloss)
Da Redação
Publicado em 19 de julho de 2011 às 14h39.
São Paulo - A pauta brasileira é intensa nesta terça-feira, com destaque para dados do mercado de trabalho, que devem mostrar queda na taxa de desemprego apurada pelo IBGE em junho para 6,1%, segundo projeções apuradas pela Reuters, enquanto os números do Caged devem superar as 252.067 vagas formais de maio, segundo estimativa do ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, no mês passado.
Conforme lembrou a economista do Santander Eduarda Canhete, o mercado de trabalho aquecido deve contribuir para as negociações salariais de categorias importantes serem de dois dígitos, mantendo a recuperação do poder de compra do consumidor nos próximos meses.
"Com isso,também acreditamos que o consumo deva se manter forte, dificultando o trabalho da autoridade monetária em trazer a inflação de volta para o centro da meta", escreveu em relatório. Nesta sessão,aliás, também começa a reunião de dois dias do Copom para decidir o rumo da Selic.
No exterior, o dia era de recuperação nas principais praças financeiras, embora persista a apreensão sobre os desdobramentos relacionados à negociação para a elevação do teto da dívida norte-americana e à crise na zona do euro, com investidores no aguardo de uma reunião na quinta-feira que pode resultar em nova ajuda à Grécia.
Às 7h25, o índice MSCI para ações globais subia 0,56 por cento e para emergentes, 0,48%. O MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão ganhava 0,37 por cento. Em Tóquio, o Nikkei voltou do feriado com baixa de 0,85 por cento. O índice da bolsa de Xangai também recuou, 0,70 por cento. O europeu FSTEurofirst 300 avançava 0,77 por cento. Nos Estados Unidos, o futuro do S&P-500 verificava acréscimo de 0,68 por cento --8,80 pontos.
A agenda norte-americana traz poucos dados macroeconômicos, mas a cena corporativa merece atenção com os resultados trimestrais de Bank of America, Goldman Sachs, Johnson & Johnson, Coca-Cola, Wells Fargo, Apple e Yahoo!.Entre as moedas, o euro reagia com alta de 0,62 por cento, a 1,4187 dólar, o que influenciava a queda de 0,58 por cento do índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais divisas globais. Em relação ao iente, o dólar oscilava ao redor da estabilidade, 79 ienes. Nesse contexto, o petróleo aumentava 0,9 por cento, a 96,79 dólares o barril, nas operações eletrônicas em Nova York.