São Paulo – A quarta-feira começa para os mercados com a repercussão dos balanços da Alcoa (AA), a primeira integrante do índice Dow Jones a apresentar o balanço do quarto trimestre de 2012. Os números foram publicados ontem à noite e tiveram uma reação inicial positiva.

No Brasil, o primeiro evento a ser acompanhado é a primeira prévia mensal do IGP-M (Índice Geral de Preços-Mercado) de janeiro. A projeção da MCM Consultores é de um avanço de 0,45%, contra 0,5% da medição de dezembro. Os são publicados pela FGV, às 8h.

O IBGE traz a pesquisa industrial mensal (regional) para novembro, às 9h, além do 3º prognóstico para a Safra 2013 e o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de novembro.

O Banco Central publica o levantamento mensal IC-br de dezembro, que acompanha o preço das commodities. A MCM espera um crescimento de 1,1%. Em novembro a alta foi de 0,68%.

Alemanha

Na zona do euro, o destaque vai para a produção industrial na Alemanha, a maior economia da região. A expectativa do mercado é de um crescimento de 1% em novembro, contra uma queda de 2,6% outubro, e uma queda anual de 2,9% na comparação com o ano anterior.

EUA

Nos Estados Unidos, o mercado acompanha a publicação do índice de Solicitações de empréstimos hipotecários (MBA), às 10h, e o nível semanal dos estoques de petróleo.

Resultados nos EUA

Nos Estados Unidos, o calendário de resultados trimestrais que começou nesta semana continua, mas sem um grande destaque. Depois da publicação dos números da mineradora Alcoa, que deu início à temporada na terça-feira após o fechamento dos mercados e que foi bem recebido, o principal evento será o balanço do banco Wells Fargo, programado para o dia 11, sexta-feira. A expectativa do consenso, segundo o site Briefing.com, é de um crescimento de aproximadamente 20% no lucro líquido por ação.

A Alcoa, a primeira integrante do muito acompanhado índice Dow Jones a mostrar os resultados do quarto trimestre, voltou ao positivo e apresentou um lucro líquido de 242 milhões de dólares, ou 21 centavos de dólar por ação. A empresa disse que a fraca economia global afetou a demanda por alumínio, que é utilizado em tudo desde aviões até latas de bebidas. Ainda assim, a estimativa traçada é de um aumento de 7% na demanda em 2013, acima dos 6% de crescimento do ano passado.