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Medidas de restrição por causa da Ômicron e o que move o mercado

Petróleo recua 3% e bolsas europeias caem de 2% a 3% com investidores reagindo às decisões de governos da região para tentar conter nova onda da pandemia

Vila de Volendam, ao norte de Amsterdã, com as ruas vazias: Holanda adota o lockdown às vésperas do Natal para tentar conter o avanço da variante Ômicron | Foto: GettyImages (Getty Images/Getty Images)

Vila de Volendam, ao norte de Amsterdã, com as ruas vazias: Holanda adota o lockdown às vésperas do Natal para tentar conter o avanço da variante Ômicron | Foto: GettyImages (Getty Images/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2021 às 07h13.

Última atualização em 20 de dezembro de 2021 às 07h16.

A semana do Natal começa com fortes quedas -- em torno de 2% -- nas bolsas europeias e nos futuros dos índices de Nova York, em razão de novas medidas de restrição à circulação de pessoas e à atividade econômica mundo afora por causa da pandemia e, em particular, do rápido avanço da variante Ômicron. O petróleo do tipo Brent recua 3%. Criptoativos estão em leve queda, com o bitcoin na casa de 46.000 dólares.

Veja a seguir os principais eventos que podem impactar os mercados:

1. Avanço da Ômicron

No sábado, dia 18, a Holanda se tornou o primeiro país europeu a decretar lockdown, que vai se estender até o dia 14 de janeiro -- ou seja, incluindo as festas de Natal e Ano Novo --, na nova onda da pandemia. A Alemanha restringiu a entrada de turistas do Reino Unido, proibindo a entrada por via aérea e impondo quarentena mesmo para quem estiver vacinado. A Irlanda anunciou medidas de restrição ao funcionamento de pubs e restaurantes.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou no sábado, o número de casos da variante Ômicron tem dobrado em um intervalo de apenas 1,5 a 3 dias em locais em que já haja a transmissão comunitária.

2. Corte de juro na China

Nesta segunda, o Banco do Povo da China, nome do banco central do país asiático, anunciou a redução da taxa de juros de empréstimo de um ano de 3,85% para 3,80%. Foi o primeiro corte desde abril de 2020, no início da pandemia.

3. Eleição 2022: chapa Lula-Alckmin

A noite de domingo trouxe a primeira aparição pública do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, em evento no restaurante Figueira Rubaiyat, em São Paulo. Os dois políticos não assumiram que podem compor uma chapa de esquerda-centro para a eleição presidencial de 2022, mas conversaram com os presentes e tiraram fotos juntos, com um discurso de conciliação e defesa da democracia.

4. Focus e agenda reduzida

A agenda de divulgação de indicadores econômicos e de eventos corporativos no Brasil e no mundo já começa a ficar reduzida nesta semana por causa da proximidade do Natal e do Ano Novo.

No Brasil, a principal divulgação será a do boletim Focus do Banco Central às 8h25. Investidores estarão atentos para observar se a queda nas expectativas de inflação para 2023 e 2024, revelada na última divulgação, se repete ou foi um ponto fora da curva.

Veja a seguir os principais índices de ações às 6h50 de Brasília:

  • STOXX 600 (Europa): -2,23%
  • FTSE 100 (Londres): -1,92%
  • DAX (Frankfurt): -2,74%
  • CAC 40 (Paris): -2,17%
  • Futuro do S&P: -1,65%
  • Futuro do Dow Jones: -1,62%
  • Futuro da Nasdaq: -1,66%
  • Nikkei (Tóquio): -2,13%
Acompanhe tudo sobre:Banco CentralChinaNatalPandemia

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