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Marfrig descarta alteração em vencimento das debêntures

As debêntures conversíveis em ações da empresa vencem em 2015

Os cupons são pagos anualmente na forma de dividendos pela Marfrig (Divulgação)

Os cupons são pagos anualmente na forma de dividendos pela Marfrig (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2012 às 11h23.

São Paulo - O Grupo Marfrig descarta qualquer alteração no vencimento das debêntures e no cronograma de pagamento dos cupons, disse o vice-presidente de finanças da companhia nesta segunda-feira.

"Não há rolagem das debêntures, que vencem em 2015...", disse Ricardo Florence, que acrescentou que sobre os cupons não há alteração do cronograma de pagamento.

"Está tudo provisionado no fluxo da companhia", disse ele.

Florence fez a declaração ao comentar matéria do Valor Econômico da semana passada. Segundo o jornal, a empresa negocia a rolagem de um pagamento de até 270 milhões de reais com o BNDES.

As debêntures conversíveis em ações da empresa vencem em 2015, e os cupons são pagos anualmente na forma de dividendos pela Marfrig.

Segundo Florence, o que se faz em operação de rotina é uma adequação das dívidas da companhia em busca de um balanceamento das diferentes operações.

"Isso é parte da rotina da tesouraria de montar as estruturas possíveis de operações", disse ele sobre possíveis mudanças, que são realizadas na companhia, na tentativa de melhorar o perfil de endividamento, alongando os prazos de pagamento e redefinindo custos.

Florence falou a jornalistas durante conferência de imprensa na qual a companhia apresentou seu novo diretor de Relações Institucionais, o ex-secretário de Agricultura do Estado de São Paulo, João Sampaio.

Sampaio chega ao Marfrig com a missão de estreitar a relação com diferentes agentes fornecedores da companhia. Entre suas missões, está prevista a iniciativa de se aproximar dos pecuaristas.

Na avaliação do executivo recém-contratado, o setor de pecuária deve viver um salto, com melhora da produtividade, a exemplo do grande crescimento visto na história recente dos segmentos de grãos e açúcar e etanol, diante da perspectiva de uma demanda sustentada por proteínas dos mercados emergentes.

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