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Marco Rubio propõe reconsiderar licença de petróleo da Chevron na Venezuela

Futuro secretário de Estado dos EUA disse que país deveria reconsiderar licença e criticou Maduro por eleições que ele chamou de "fraudulentas"

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 16 de janeiro de 2025 às 07h22.

Última atualização em 16 de janeiro de 2025 às 07h23.

O senador Marco Rubio, escolhido por Donald Trump para ser o secretário de Estado dos Estados Unidos em seu novo governo, disse nesta quarta-feira, 16, que o país deveria reconsiderar as licenças petrolíferas para que empresas estrangeiras como a americana Chevron atuem na Venezuela.

“Empresas como a Chevron estão contribuindo com bilhões de dólares para os cofres do regime, e o regime não cumpriu nenhuma das promessas que fez. Portanto, tudo isso precisa ser reexaminado”, disse Rubio durante sua audiência, no Senado, de confirmação para assumir a chefia da diplomacia americana.

Rubio criticou o governo do atual presidente dos EUA, Joe Biden, porque “se deixou enganar” e negociou com o líder venezuelano, Nicolás Maduro, a realização de eleições presidenciais, “mas as eleições foram completamente fraudulentas”.

Ele também acusou Maduro de ter usado os fluxos migratórios para os Estados Unidos para “obter essas concessões”.

Em abril do ano passado, o governo Biden reverteu a flexibilização das sanções à Venezuela que havia aplicado para incentivar a convocação de eleições, mas a empresa americana Chevron continua a atuar na Venezuela graças a uma licença individual.

Rubio declarou nesta quarta-feira que “a Venezuela não é governada por um governo, mas por uma organização de tráfico de drogas” que, segundo ele, controla o Estado.

Ele lembrou que até 8 milhões de venezuelanos foram forçados a deixar o país e disse que é esperado “que mais pessoas saiam”.

Rubio também denunciou a forte presença da Rússia e do Irã no país sul-americano. “De fato, os iranianos estão explorando e já estão começando a construir fábricas de drones”, acrescentou.

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