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O que dizem os manifestantes que lutam contra Wall Street

O protesto "Occupy Wall Street", ainda considerado pacífico, ganha apoio de sindicatos e se intensifica no centro financeiro de Nova York

Protestos em Wall Street (Getty Images)

Protestos em Wall Street (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2011 às 14h39.

São Paulo - O protesto "Occupy Wall Street" começou em 17 de setembro, ainda tímido, mas depois ganhou fôlego e passou a ter entre cinco e dez mil manifestantes, contando inclusive com o apoio de sindicalistas.

O movimento, que começou em Nova York, tão logo se dissipou para diversas cidades dos Estados Unidos, como Boston, Chicago, Los Angeles e São Francisco.

Sem um líder ou ainda uma ideologia comum, os manifestantes protestam de uma forma geral contra a desigualdade social e a ganância empresarial do sistema capitalista.

Mais de 700 integrantes já foram detidos pela polícia pelos crimes de desordem pública e obstrução ao tráfego. Até o bilionário George Soros já demonstrou simpatia pelo movimento, dizendo perceber as "frustrações" das pessoas diante da situação econômica atual.

As frases de efeito em cartazes utilizados no protesto traduzem o que pensam os manifestantes: algumas vezes são irônicas e outras agressivas, mas tudo o que eles querem é uma mudança, mesmo que ainda não saibam qual.

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