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Lupatech tenta se levantar após tombo na semana

Ibovespa caminha para mais uma semana de desvalorização

Funcionários da Lupatech, produtora de equipamentos industriais para o setor de óleo e gás (Germano Lüders/EXAME)

Funcionários da Lupatech, produtora de equipamentos industriais para o setor de óleo e gás (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2011 às 11h17.

São Paulo – O Ibovespa parece não ter força para aproveitar o último pregão da semana e reverter seu movimento negativo de 3,3% no período. O principal índice da bolsa brasileira operava em queda de 0,98%, aos 54.741 pontos. No ano, a desvalorização é de 20,8%.

O dólar operava em leve alta, dando sequência a ganhos recentes, com o nervosismo dos mercados no exterior somando-se à perspectiva de corte da Selic na semana que vem. A moeda americana era negociada a 1,897 real, com uma valorização de 0,29% no início da tarde.

As bolsas da Europa também estendiam as perdas da semana. Por lá, a Itália conseguiu captar 10 bilhões de euros com emissões de títulos a seis meses e dois anos, mas para isto teve que oferecer um rendimento recorde e em forte alta na comparação com as últimas operações similares, anunciou o Banco Central. As letras a seis meses registraram juros a 6,504%, contra 3,535% na última emissão similar de 26 de outubro. 

Já a agência de classificação financeira Moody's anunciou na noite de ontem a redução da nota de risco do Hungria de "Baa3" para "Ba1". "Como a avaliação da Moody's carece de fundamentos reais, só pode ser interpretada como parte dos ataques financeiros dos quais a Hungria é alvo", afirma o ministério da Economia em um comunicado.

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Lupatech

Após perder quase 50% de seu valor de mercado somente nesta semana, a Lupatech (LUPA3) busca diminuir as perdas no período. As ações ordinárias da companhia valorizavam 15,3% na máxima do dia, negociadas a 3,98 reais.

A empresa teve sua recomendação colocada “em revisão” pelo Banco Bradesco. Segundo comunicado, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social está trabalhando com a Lupatech para resolver os problemas de liquidez da empresa.

O Bradesco estima que a empresa precisa de R$ 100 milhões para solucionar a questão da liquidez e outros R$ 150 milhões em vendas de ativos até o primeiro trimestre de 2012.


Gerdau

A Standard & Poor's elevou a perspectiva da Gerdau (GGBR4) de negativa para estável. Ao mesmo tempo, o rating de credito corporativo de longo prazo foi afirmado em BBB-.

Ao justificar a mudança na perspectiva, a S&P explica que a Gerdau fortaleceu sua estrutura de capital com a emissão de ações em abril, melhorou o cronograma de amortização da dívida com a redução do endividamento de curto prazo e reforçou sua liquidez com a emissão.

As ações preferenciais da companhia operam em queda neste pregão. Na mínima do dia, a desvalorização chegava a 1,4%, ao preço de 13,18 reais.

PDG

Na contramão do benchmark da bolsa, as ações ordinárias da PDG (PDGR3) registram ganhos nesta sexta-feira. Na máxima do dia, a alta era de 1%, com papéis negociados a 6,48 reais.

O conselho de administração da companhia aprovou a criação do segundo programa de recompra de ações para manutenção em tesouraria, cancelamento ou posterior alienação. O prazo da operação é de 365 dias, terminando em 23 de novembro de 2012, segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Em 2011, as ações ordinárias da PDG registram uma desvalorização de 35,8%, enquanto o IMOB, índice que reflete o desempenho de ações do setor imobiliário, cai 27%.

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