Porto: a empresa de maior crescimento do grupo em receita foi a Porto Saúde, com avanço de 48,9% (Porto/Divulgação)
Agência de notícias
Publicado em 14 de maio de 2024 às 18h25.
Última atualização em 14 de maio de 2024 às 18h35.
A Porto (ex-Porto Seguro) encerrou o primeiro trimestre deste ano com lucro líquido de R$ 651 milhões, crescimento de 90,2% em relação ao mesmo período de 2023. A companhia afirma que houve crescimento em todas as áreas de atuação, bem como um avanço no resultado financeiro no intervalo de 12 meses.
A receita total da Porto teve alta de 14,2%, para R$ 8,6 bilhões. Os números foram puxados pela Porto Saúde, a operadora de planos de saúde do Grupo, e pela Porto Serviço, nova empresa dedicada a assistências. A Porto Seguro, que responde pelas carteiras de seguros e tem a maior representatividade nos resultados, cresceu 6,6% em um ano, para R$ 5,1 bilhões.
O seguro auto, que é o de maior peso para a companhia, teve crescimento de 5,4% nos prêmios em relação ao primeiro trimestre de 2023, para R$ 3,8 bilhões. A frota segurada pela Porto Seguro teve alta de 5,6% no mesmo período, para 6 milhões de veículos, volume recorde.
No produto, a sinistralidade teve queda de 5,3 pontos percentuais em um ano, para 56,2%. A Porto afirma que o aumento no controle de sinistros e o menor impacto de enchentes no verão neste ano levaram à melhoria do indicador.
A empresa de maior crescimento de receita foi a Porto Saúde, com avanço de 48,9%, para R$ 1,5 bilhão. De acordo com a companhia, a alavanca foi o aumento nos prêmios arrecadados com seguro saúde, puxados pelo crescimento de 31,7% na carteira de beneficiários. Com foco em planos para empresas de médio porte, a Porto Saúde chegou a 562 mil beneficiários.
A sinistralidade da operadora caiu 5,6 pontos em um ano, para 71 4%, patamar próximo aos observados antes da pandemia de covid-19 que levou o indicador a apresentar maior volatilidade nos últimos quatro anos.
O Porto Bank atingiu receita de R$ 1,3 bilhão, alta de 21% em um ano. A Porto afirma que o avanço veio principalmente do produto de consórcio, que teve receitas 38,7% maiores.
No cartão de crédito, o volume de transações feito pelos clientes subiu 17,7% em um ano, para R$ 13,6 bilhões. O foco do banco digital na venda do produto são clientes que já estão no Grupo e consomem outros produtos, como os seguros.
A inadimplência das operações de crédito teve queda de 1 ponto percentual em um ano, e encerrou o trimestre em 6,5% pelo critério de atrasos acima de 90 dias. Com concessão mais restritiva, o Porto Bank tem conseguido controlar o indicador.
Já a Porto Serviço, criada no ano passado, atingiu receita de R$ 612,4 milhões. A empresa fez cerca de 1,2 milhão de atendimentos no primeiro trimestre de 2024.