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Lucro da CSU (CSUD3) bate novo recorde e chega a R$ 18,5 milhões

Pedro Alvarenga, diretor de RI, defende protagonismo da empresa frente a startups com diferencial de geração de caixa

CSU (CSUD3): empresa tem 13º trimestre consecutivo de lucro recorde (Ricardo Matsukawa/CSU/Divulgação)

CSU (CSUD3): empresa tem 13º trimestre consecutivo de lucro recorde (Ricardo Matsukawa/CSU/Divulgação)

BQ

Beatriz Quesada

Publicado em 9 de novembro de 2022 às 08h00.

A CSU Digital (CSUD3), empresa de tecnologia e soluções financeiras, alcançou seu 13º trimestre consecutivo de recorde no lucro trimestral. 

Em seu balanço do terceiro trimestre, divulgado na noite de terça-feira, 8, a companhia teve lucro líquido de R$ 18,45 milhões. O resultado representa um ganho de 15,1% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Para Pedro Alvarenga, diretor de relações com investidores da empresa, o resultado é reflexo da estratégia da companhia em apostar em inovação sem perder de vista a geração de caixa.

“A CSU tem muita disciplina financeira e um compromisso forte com lucratividade. Manter  esse equilíbrio de forma constante é o que perpetua o negócio e nos torna uma companhia sólida”, afirma Alvarenga em entrevista à EXAME Invest.

A companhia tem 30 anos de atuação e se diferencia dos pares do setor justamente pelo foco no lucro, enquanto muitas empresas de tecnologia, em especial startups, focam primeiro no crescimento e depois na geração de caixa. 

Porém, o aumento das taxas de juros em todo o mundo diminuiu a quantidade de capital disponível para investimento nessas empresas, que começaram a ser cobradas a mostrar resultados. E isso abre uma oportunidade para a CSU, segundo Alvarenga.

“Desde o final do ano passado percebemos uma procura maior de clientes que chegam até nós em um parceiro sólido para entrar nesse ecossistema. O mercado mudou, trazendo oportunidade de protagonismo para a CSU. E isso se reflete nos indicadores financeiros”, defende.

A receita líquida da CSU foi de R$ 136,34 milhões no terceiro trimestre, alta anual de 3,8%. Já o lucro bruto cresceu 25% no período, chegando a R$ 53,57 milhões.

O Ebitda, principal indicador de caixa da companhia, foi de R$ 42,35 milhões, alta de 11,1% na comparação anual. O principal impulso veio da vertente CSU Pays, que é o carro-chefe da empresa desde a sua fundação e contribuiu com 87% do indicador. O segmento engloba todas as soluções de pagamento, como cartão, pix, pix parcelado e criptomoedas.

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Para o próximo ano, a CSU pretende reforçar o investimento em sua segunda vertente, a CSU Digital Experience. O foco é apostar em soluções de experiência do usuário ao contratar um serviço de pagamentos. 

Segundo Alvarenga, muitos clientes ficavam receosos de contratar os serviços de pagamento da CSU por não ter a expertise para atender e gerenciar o processo. A nova vertente vem solucionar esse gargalo, com funcionalidades como atendimento com robôs e uso intensivo de dados. As soluções que já eram utilizadas dentro de casa, agora estão sendo transformadas em produto.

Vale lembrar que o segmento ganhou protagonismo junto com a reformulação da marca, que contou com troca de nome – de CSU Card System para CSU Digital – e mudança de código de negociação de CARD3 para CSUD3. Tudo com o intuito de reforçar que a empresa está crescendo para além do negócio de cartões e pagamentos, onde começou.

Leia mais: Inter surpreende com prejuízo de R$ 29,6 mi após impacto da deflação no 3º tri

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