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Lojas Renner está entre as ações mais baratas do setor na AL, diz Santander

Desde o pico do preço em 29 de outubro de 2010, ações da varejista já recuaram 26%

O Santander, contudo, reduziu o preço-alvo para as ações da empresa de 77 reais para 69 reais para refletir o aumento de custos (Wikimedia Commons)

O Santander, contudo, reduziu o preço-alvo para as ações da empresa de 77 reais para 69 reais para refletir o aumento de custos (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2011 às 06h12.

São Paulo – As ações da Lojas Renner (LREN3) são as mais baratas do setor na América Latina, analisa o Santander em relatório. Desde o pico de preço da ação atingido em 29 de outubro de 2010, de 67,20 reais, os papéis já recuaram 26%, lembram os analistas Joaquin Ley e Tobias Stingelin, que assinam o documento.

Hoje, o investidor que compra a ação paga 16,7 vezes (P/L) o lucro projetado para 2011, o que leva a empresa a ser uma das mais baratas da América Latina no setor de varejo, dentro do universo de cobertura do banco (42 ativos). Em 2011, os papéis já apresentam um recuo de 11,8%, contra uma desvalorização de 3,4% no ano do Ibovespa, principal índice de ações da BM&FBovespa.

Além disso, a Lojas Renner está sendo negociado com um desconto em relação aos pares internacionais como a Inditex (controladora da Zara) e H&M. “Desta forma, a nossa percepção é de que o preço da ação teve uma reação exagerada para baixo e isso apresenta um atraente ponto de entrada. Assim, mantemos a nossa recomendação de compra para Lojas Renner”, afirmam.

“Em nossa opinião, as preocupações sobre a desaceleração do consumo no Brasil, alta nos preços do algodão, aumento nas despesas na operação de varejo da empresa, e o estreitamento do potencial de margem financeira da operação de cartões de crédito com a política de aperto monetário explicam a recente correção no preço da ação”, explicam os analistas Joaquin Ley e Tobias Stingelin.

O Santander, contudo, reduziu o preço-alvo para as ações da empresa de 77 reais para 69 reais para refletir o aumento de custos com o plano de expansão, depreciação e amortização, além uma menor posição de caixa devido ao plano de investimentos.

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