Rodolfo Landim no Tribunal (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 25 de abril de 2013 às 13h04.
São Paulo – As ações da OGX (OGXP3) têm sofrido desde o início da produção de petróleo com as consecutivas revisões para baixo do volume extraído dos poços já em funcionamento.
O último baque veio em março, quando a petroleira de Eike Batista produziu uma média de 15,1 mil barris de óleo equivalente por dia (boepd).
O resultado está abaixo dos 16,8 mil barris verificados em fevereiro e 16,4 mil de janeiro. A reação do mercado foi instantânea e as ações despencaram 10,7% no dia 17 de abril.
Em função dos resultados e perspectivas desanimadoras, diversos bancos e corretoras reduziram seus preços-alvo e recomendações para os papéis da petroleira.
Exagero
Para Rodolfo Landim, ex-presidente da OGX e que comandou ao lado de Eike os IPOs da MMX (MMXM3), LLX (LLXL3), OGX (OGXP3), MPX (MPXE3) e OSX (OSXB3), os números divulgados são, na verdade, difíceis de serem replicados.
As declarações do atual presidente da Ouro Preto Petróleo e Gás foram dadas em uma reunião com os analistas da J. Safra Corretora, que relatou o encontro em um relatório divulgado a clientes nesta quinta-feira.
“Landim informou que na época em que era o head de produção na bacia de Campos, um único poço produzia 15 mil barris por dia. Uma média de 11 mil barris por dia também poderia ser considerada excelente e 4-5 mil barris por dia ainda representam uma boa média”, relata Sergio Tamashiro, que assina a análise.