Telão da Bovespa: as taxas mais longas de juros também operam com pouca oscilação, mas mostrando viés de alta (Alexandre Battibugli/EXAME)
Da Redação
Publicado em 31 de março de 2014 às 10h05.
São Paulo - A expectativa diante da agenda pesada desta semana, com Copom, reunião do Banco Central Europeu (BCE) e dados de emprego nos Estados Unidos, impõe cautela aos mercados financeiros nesta segunda-feira, 31.
Os juros futuros oscilam perto da estabilidade, com os DIs mais curtos espelhando a aposta consolidada de alta de 0,25 ponto porcentual da Selic, para 11%, na quarta-feira, 12. A expectativa para o comunicado é em busca de sinais sobre a extensão do ciclo de aperto monetário.
As taxas mais longas de juros também operam com pouca oscilação, mas mostrando viés de alta, podendo dar continuidade ao movimento de realização de lucros iniciado na sexta-feira, 28.
A pesquisa Focus divulgada hoje mostrou pouca mudança nas estimativas do mercado, com leve alta para IPCA de 2014, de 6,28% para 6,30% e no IPCA top 5 médio prazo para 2014, de 6,39% para 6,43%.
Às 9h21, o DI para janeiro de 2015 tinha taxa de 11,13%, estável em relação ao ajuste de sexta-feira. O DI para janeiro de 2017 exibia taxa de 12,48%, de 12,43%, estável ante ajuste de sexta-feira.
Hoje, a FGV divulgou que o Índice de Confiança de Serviços (ICS) recuou 0,4% na passagem de fevereiro para março, na série com ajuste sazonal, indo de 117,4 pontos para 116,9 pontos no período, abaixo de sua média histórica, que é de 123,8 pontos.
Já a confiança do empresário do comércio evoluiu em um ritmo desfavorável no primeiro trimestre de 2014. O Índice de Confiança do Comércio caiu 2,1% na comparação com igual período de 2013. Em fevereiro, a taxa trimestral interanual havia sido de -1,2%.