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Juros futuros sobem com dados de emprego e PIB dos EUA

No mercado de juros futuros, a possível redução do programa de estímulos dos EUA, hoje em US$ 85 bilhões por mês, se traduz em aumento das apostas de alta mais elevada da Selic


	Às 10h28, na BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2014 apontava 8,86%, ante 8,87% na máxima e 8,84% no ajuste de terça-feira, 30
 (Luiz Prado/Divulgação/BM&FBOVESPA)

Às 10h28, na BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2014 apontava 8,86%, ante 8,87% na máxima e 8,84% no ajuste de terça-feira, 30 (Luiz Prado/Divulgação/BM&FBOVESPA)

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Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2013 às 11h25.

São Paulo - Os juros futuros, que iniciaram o dia em ligeira alta, antes da decisão de política monetária do Federal Reserve, acentuaram o movimento, em linha com o dólar, depois da divulgação de dados dos Estados Unidos.

A criação de postos de trabalho no setor privado norte-americano em julho acima do previsto e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país no segundo trimestre de 2013 superior ao esperado realimentaram a expectativa de retirada de estímulos à maior economia do mundo, o que fortaleceu também o dólar.

O setor privado dos EUA criou 200 mil empregos neste mês, informou a ADP, acima da previsão de 183 mil novas vagas. A economia do país, por sua vez, mostrou lenta recuperação ao crescer 1,7% (taxa anualizada) entre abril e junho, de acordo com o Departamento do Comércio (0,9% esperado).

No mercado de juros futuros, a possível redução do programa de estímulos dos EUA, hoje em US$ 85 bilhões por mês, se traduz em aumento das apostas de alta mais elevada da taxa Selic na reunião de outubro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Para o próximo encontro, de agosto, as apostas de 0,50 pp já são majoritárias.

"A curva mostra 0,50 pp em agosto, 0,25 pp em outubro e 0,25 pp em novembro, mas a chance de 0,50 em outubro está aumentando", disse Flávio Serrano, economista-sênior do Besi Brasil. "Para outubro, há 32 bps agora", especificou, citando a cotação do dólar ante o real como uma variável-chave, por causa do repasse da valorização da moeda norte-americana à inflação.

O dólar, que subia desde a abertura, puxado pelos indicadores citados acima, arrefeceu depois de o Banco Central anunciar leilão de swap cambial nesta manhã (equivalente à venda de dólares no mercado futuro). Às 10h28, a moeda dos EUA valia R$ 2,292, em alta de 0,48%.

No mesmo horário, na BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2014 apontava 8,86%, ante 8,87% na máxima e 8,84% no ajuste de terça-feira, 30.

O DI para janeiro de 2015 indicava 9,65%, ante 9,59% e o DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 10,87%, ante 10,78% no ajuste anterior. Nos EUA, o juro da T-note de dez anos estava em 2,680%, de 2,602% no fim da tarde de terça-feira, 30.

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