Bovespa: no fim do dia, contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em abril de 2014 tinha taxa de 10,09%, ante 10,11% no ajuste de quarta-feira (BM&FBovespa/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 14 de novembro de 2013 às 16h19.
São Paulo - Os contratos futuros dos juros terminaram a sessão desta quinta-feira, 14, véspera de feriado, em queda. Esse movimento foi determinado já no início da manhã pelos dados abaixo do esperado do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br).
As declarações "dovish" de Janet Yellen em audiência no Senado dos EUA também ajudaram a conter os juros, após conduzirem para baixo o yield dos Treasuries e o dólar ante o real.
No fim do dia, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em abril de 2014 tinha taxa de 10,09%, ante 10,11% no ajuste de quarta-feira, 13.
O DI para janeiro de 2015 apontava 10,84%, na máxima, de 10,86% no ajuste da véspera. No trecho mais longo da curva a termo, o DI para janeiro de 2017 indicava 11,90%, ante 11,97% de quarta-feira, 13, e o DI para janeiro de 2021 tinha taxa de 12,30%, ante 12,38% na véspera.
O IBC-Br registrou taxa de -0,01% em setembro, em bases mensais, ante alta de 0,09% em agosto, na série com ajuste sazonal. O resultado ficou abaixo da mediana das estimativas de aumento de 0,20%.
Em bases anuais, o avanço de 3,33% também ficou abaixo da mediana (+3,65%). Os números ajudaram a reforçar as projeções de Produto Interno Bruto (PIB) ligeiramente negativo no terceiro trimestre deste ano.
O recuo nos juros futuros ocorreram em linha também com o movimento dos yields dos Treasuries, que abriram a sessão em queda e reforçaram as perdas à medida que iam sendo divulgados dados ruins da economia americana e detalhes da fala de Yellen no Senado.
Como era esperado pelo mercado, após o texto de seu discurso ter vazado na quarta-feira, 14, ela confirmou sua posição favorável a políticas monetárias relaxadas.