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Juros fecham em alta com especulação sobre eleições

No fim do pregão regular na BM&F Bovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2015 (64.795 contratos) tinha taxa de 11,029%


	Bovespa: DI para janeiro de 2016 marcava 12,04%, ante 11,96% no ajuste da véspera
 (Germano Lüders/EXAME)

Bovespa: DI para janeiro de 2016 marcava 12,04%, ante 11,96% no ajuste da véspera (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2014 às 16h10.

São Paulo - As especulações na reta final da corrida eleitoral levaram as taxas de juros futuros a fecharem em alta nesta quinta-feira, 23.

Agentes do mercado citaram, à tarde, rumores de que a presidente Dilma Rousseff (PT) apareceria na frente de Aécio Neves (PSDB), fora da margem de erro, nas pesquisas de intenção de voto que serão anunciadas na noite de hoje.

O levantamento Ibope/Estadão/TV Globo, realizado com pouco mais de 3 mil eleitores, deve ser divulgado às 18 horas.

Para o Datafolha, realizado apenas nesta quinta-feira, com consulta a quase 10 mil eleitores, não há horário definido.

Na terça-feira, uma sondagem do Datafolha mostrou Dilma em vantagem numérica em relação a Aécio.

Dilma manteve 52% dos votos válidos e o tucano continuou com 48%. Quando se considera os votos totais, no entanto, a petista oscilou em alta, com 47%, enquanto Aécio seguiu com 43%.

Pela manhã, foram anunciados dados do desemprego e da inflação.

A taxa de desemprego apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis principais regiões metropolitanas do país ficou em 4,9% em setembro.

O resultado representou o nível mais baixo da taxa de desemprego para o mês de setembro desde março de 2002 e ficou no piso do intervalo das estimativas dos analistas.

A inflação pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) subiu 0,49% na terceira quadrissemana de outubro, na comparação com a segunda leitura do mês, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

No fim do pregão regular na BM&F Bovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2015 (64.795 contratos) tinha taxa de 11,029%, ante 11,022% no ajuste de ontem.

A DI para janeiro de 2016 (161.400 contratos) marcava 12,04%, ante 11,96% no ajuste da véspera.

O DI para janeiro de 2017 (240.575 contratos) registrava taxa de 12,30%, ante 12,12%. O DI para janeiro de 2021 (173.645 contratos) apontava taxa de 12,10%, de 11,87%.

No exterior, os dados majoritariamente positivos dos Estados Unidos fizeram os yields dos Treasuries subirem.

Perto das 16h50, o juro do T-note de 10 anos estava em 2,2880%, de 2,221% ontem.

Embora o número de pedidos de auxílio-desemprego tenha subido para 283 mil, ante previsão de 282 mil, a média móvel de pedidos recuou 3 mil, para 281 mil, o menor nível desde maio de 2000.

Além disso, o índice de atividade do Fed de Chicago subiu para +0,47 em setembro, de -0,25 no mês anterior.

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