BOLSA DE NOVA YORK: principais índices bateram novos recordes em dia de otimismo com as emrpesas / Spencer Platt/Getty Images
Da Redação
Publicado em 25 de maio de 2017 às 18h56.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h03.
Recorde nas bolsas americanas
Os principais índices de ações americanos alcançaram novos recordes nesta quinta-feira com os balanços de varejistas e dados econômicos positivos. O S&P 500 subiu 0,44% chegando a um patamar recorde de 2.415, o Nasdaq avançou 0,69% e também bateu um novo recorde: 6.205 pontos. O Dow Jones subiu 0,34% e chegou aos 21.082 pontos – próximo do patamar recorde alcançado em primeiro de março. Já o preço do petróleo recuou 5% após a decepção com as decisões da Organização de Países Produtores de Petróleo. Embora o cartel e os 11 exportadores de fora tenham confirmado a extensão do acordo de reduções dos níveis de extração até março de 2018, o patamar vai se manter no mesmo 1,8 milhão de barris ao dia estabelecido no fim do ano passado.
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Bolsa brasileira na mesma
O Ibovespa fechou perto da estabilidade, com perdas de 0,05% nesta quinta-feira. O dia foi de queda para bancos e estatais. Entre as ações mais negociadas, os papéis preferenciais do Itaú Unibanco caíram 1,9%, os da Petrobras recuaram 1,4%, enquanto os da mineradora Vale subiram 0,38%. O maior destaque de alta ficou com os papéis da companhia de alimentos JBS, que dispararam 22,5%. O dólar subiu 0,11% fechando o dia a 3,28 reais.
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Juros no rotativo caem
As taxas de juros do rotativo do cartão de crédito caíram de 490,3% para 422,5% ao ano em abril. A queda acontece após as novas regras para o crédito rotativo, implementadas no início de abril. A taxa específica de quem entrou no rotativo e pagou o mínimo de 15% da fatura caiu de 431,1% ao ano para 296,1% ao ano, segundo o Banco Central. Já os juros de quem não pagou esse mínimo tiveram uma queda bem menor, de 528,7% para 524,1% ao ano. Os juros do cartão parcelado “migrado”, ou seja, de quem foi redirecionado pelos bancos do rotativo para o crédito parcelado, foram de 151,2% ao ano. De acordo com Túlio Maciel, chefe do departamento Econômico do Banco Central, a tendência é que essa taxa cresça, já que ainda há pouco volume de crédito nessa modalidade.
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Petro exerce preferência
A Petrobras decidiu exercer o direito de preferência sobre três das oito áreas do pré-sal que serão leiloadas pelo governo em outubro. Com isso, a estatal terá o direito de escolher se quer ser operadora com uma participação mínima de 30% nesses projetos, independentemente do consórcio vencedor. Se permanecer com a participação mínima de 30%, a estatal gastará 810 milhões de reais nos leilões. As áreas escolhidas são Sapinhoá, da segunda rodada de licitações do pré-sal, Peroba e Alto de Cabo Frio Central. Em entrevista para detalhar o assunto, o presidente da estatal, Pedro Parente, disse que a decisão da empresa observou aspectos técnicos e as restrições financeiras da empresa para participar de leilões.