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Juro futuro projeta alta da taxa Selic para 12% ao ano

A divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de manhã, pelo IBGE, não chegou a interferir nas projeções dos juros

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2011 às 17h36.

São Paulo - O mercado futuro de juros encerrou as negociações hoje com maior probabilidade de um aumento de 0,25 ponto porcentual da taxa Selic, para 12% ao ano, o juro básico da economia brasileira, decisão a ser anunciada ao final da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central que acontece neste fim de tarde. A divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de manhã, pelo IBGE, não chegou a interferir nas projeções dos juros.

Mas o quadro de apostas entre analistas financeiros para a decisão do Copom não é consensual, uma vez que a projeção de elevação de 0,5 ponto porcentual da taxa Selic também segue presente. As expectativas para o Copom foram o principal orientador do segmento de juros hoje, cujas taxas projetadas pelos contratos futuros de depósito interfinanceiro (DI) de curto e médio prazo ficaram próximas do ajuste de ontem, enquanto as projeções dos DIs de longo prazo subiram.

Ao término da negociação normal da BM&F, o DI de junho de 2011 (285.230 contratos negociados) projetava taxa de 11,965% ao ano, de 11,94% ontem; o DI de julho de 2011 (528.485 contratos negociados), estável, projetava 12,03% ao ano, e a projeção do DI de janeiro de 2012 (395.625 contratos) cedia de 12,25% para 12,23% ao ano. A projeção a partir do contrato de DI com vencimento em janeiro de 2013 (170.710 contratos negociados) estava em 12,65% ao ano, de 12,63% ontem.

Nos vencimentos longos, o DI de janeiro de 2017 (22.200 contratos) projetava 12,63% ao ano, de 12,59% ontem, e o DI de janeiro de 2021 (5.830 contratos) subia a 12,53%, de 12,50% no ajuste anterior.

Divulgado nesta manhã, o IPCA-15 de abril registrou inflação de 0,77% e não alterou a aposta majoritária do mercado de juros de que a taxa básica será elevada para 12% ao ano. Mesmo em patamar alto, o índice de inflação ficou dentro do consenso dos analistas.

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