Petrobras: novo CEO prometeu aumentar a produção de petróleo, reduzir a dívida (Paulo Witaker/Reuters)
Karla Mamona
Publicado em 25 de janeiro de 2019 às 06h10.
Última atualização em 25 de janeiro de 2019 às 06h10.
(Bloomberg) -- Para investidores que querem entrar no boom de ações no Brasil por meio das titãs de commodities Vale ou Petrobras, o JPMorgan tem algumas ideias sobre a melhor aposta.
O banco examinou o crescimento da produção, os custos, as despesas de capital, a rentabilidade, o fluxo de caixa livre, múltiplos e as perspectivas para as commodities. Sua conclusão: a gigante de petróleo Petrobras é a opção mais atrativa como ação selecionada.
Enquanto a Vale, maior produtora mundial de minério de ferro, se beneficia de maior lucratividade e múltiplo atrativo, a Petrobras tem um case estrutural com maipr apelo, segundo os analistas do JPMorgan Rodolfo Angele e Ricardo Rezende escreveram em um relatório em 22 de janeiro.
Os analistas destacaram a mudança da Petrobras no sentido de afrouxamento de seus laços operacionais com o estado nos últimos três anos. Além disso, Roberto Castello Branco, novo CEO, tem se movimentado para tirar os últimos altos executivos nomeados durante os governos do PT. Além disso, prometeu aumentar a produção de petróleo, reduzir a dívida e prosseguir com o programa de venda da empresa.
O JPMorgan também vê ganhos potenciais com vendas de ativos e com aprovação pelo Congresso de projeto que permitiria à Petrobras vender reservas de petróleo offshore para outras empresas. O banco prevê que a produção acelere este ano, impulsionando o fluxo de caixa livre e ajudando a empresa a se desalavancar.
O JPMorgan tem recomendações de compra de depositary receipts da Vale e da Petrobras, e prefere ações preferenciais ante as ordinárias da Petrobras.