Mercados

JPMorgan eleva recomendação de Suzano por resultado no tri

Banco citou bons resultados da fabricante de papel e celulose no primeiro trimestre e o desempenho negativo da ação nos últimos meses


	Suzano: analistas da instituição também elevaram o preço-alvo do papel para 11 reais
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Suzano: analistas da instituição também elevaram o preço-alvo do papel para 11 reais (Germano Lüders/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2014 às 15h03.

São Paulo - O JPMorgan elevou nesta terça-feira sua recomendação da Suzano para "overweight" ante "neutra", citando os bons resultados da fabricante de papel e celulose no primeiro trimestre e o desempenho negativo da ação nos últimos meses.

Analistas da instituição também elevaram o preço-alvo do papel para 11 reais, ante 10,50 reais anteriormente, argumentando que a ação teve desempenho 26 por cento abaixo do Ibovespa nos últimos três meses.

Às 12h30, a ação da Suzano subia 3,23 por cento, a 8,00 reais, maior alta do Ibovespa, que caía 0,19 por cento.

A Suzano divulgou lucro líquido de 201 milhões de reais entre janeiro e março, quase cinco vezes superior aos 42 milhões de reais em igual período do ano passado, o que ajudou a levantar sua ação em 7,19 por cento na segunda-feira. [ID:nL1N0NY0V1] O resultado da Suzano foi favorecido por vendas e preços maiores e também por variação cambial e reversão de resultado financeiro para positivo no período.

Segundo o JPMorgan, a mudança na recomendação leva em conta, além dos resultados, os "preços saudáveis de papel (no mercado) doméstico devido à baixa competição de importação", a avaliação do papel descontada em relação a outras empresas do setor e a sólida média de crescimento do Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) em cinco anos.

Com a melhora da recomendação, o JPMorgan afirmou que passa a preferir a Suzano em relação à rival Fibria , mas que a Klabin continua sendo sua principal aposta no setor de papel e celulose.

Acompanhe tudo sobre:bancos-de-investimentoEmpresasEmpresas abertasEmpresas americanasEmpresas brasileirasJPMorganMadeiraPapel e Celulosesuzano

Mais de Mercados

Casas Bahia reduz prejuízo e eleva margens, mas vendas seguem fracas; CEO está confiante na retomada

Tencent aumenta lucro em 47% no 3º trimestre com forte desempenho em jogos e publicidade

Ações da Americanas dobram de preço após lucro extraordinário com a reestruturação da dívida

Na casa do Mickey Mouse, streaming salva o dia e impulsiona ações da Disney