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JPMorgan aumenta aposta em commodities e recua em títulos

Estrategistas do banco elevam as posições overweight em commodities, em particular energia; exposição funciona tanto hedge contra inflação quanto para ganhar com uma recuperação cíclica

 (Shannon Stapleton/Reuters)

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Bloomberg

Publicado em 15 de janeiro de 2021 às 12h23.

Última atualização em 15 de janeiro de 2021 às 12h40.

(Bloomberg) -- Estrategistas do JPMorgan Chase recomendam que investidores aumentem posições em commodities, reduzam ainda mais o peso em títulos e mantenham uma exposição pró-risco às ações.

Uma equipe que inclui Marko Kolanovic, Nikolaos Panigirtzoglou e John Normand elevou a exposição a commodities de um portfólio modelo do JPMorgan de 4% para 6%, segundo nota divulgada na quinta-feira. Os estrategistas reduziram a exposição a títulos públicos de -12% para -13%, e em títulos corporativos de 3% para 2%. Posições em ações foram mantidas estáveis em 10%.

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Segundo os estrategistas, as posições overweight em commodities foram elevadas, em particular energia, “tanto como hedge contra a inflação quanto para nos posicionarmos para uma recuperação cíclica contínua”. As mudanças são financiadas por uma menor posição overweight em crédito, “onde os spreads já testam as metas de final de ano de nossos estrategistas”.

Índice de commodities da Bloomberg atinge maior patamar desde 2014, mas ainda abaixo do recorde histórico (Bloomberg/Bloomberg)

A equipe do JPMorgan espera forte crescimento da economia global e vê menores riscos de questões como guerra comercial, pandemia de Covid-19 e Brexit, de acordo com o relatório. A previsão está amplamente em linha com as projeções de muitas firmas de Wall Street. No mês passado, o estrategista Panigirtzoglou alertou sobre um “claro consenso” nos mercados que poderia causar uma concentração exagerada em algumas apostas.

“Continuamos inclinando o portfólio para ativos cíclicos e de valor”, escreveram os estrategistas. Estes “devem continuar a apresentar desempenho superior à medida que a distribuição das vacinas estimula uma reabertura mais ampla da economia e estímulos adicionais apoiam a recuperação”.

--Com a colaboração de Phoebe Sedgman.

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