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Itaú eleva ação da Cielo com projeção de menor concorrência

Taxas cobradas dos lojistas não cairão tanto quanto se imaginava anteriormente, dizem analistas

“Acreditamos que o preço da ação irá gradualmente aumentar na medida em que cresce a visibilidade do setor", explica o Itaú BBA (Stock Exchange)

“Acreditamos que o preço da ação irá gradualmente aumentar na medida em que cresce a visibilidade do setor", explica o Itaú BBA (Stock Exchange)

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Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2011 às 14h23.

São Paulo – Os bons resultados apresentados pela Cielo (CIEL3) no primeiro trimestre do ano, somados as expectativas de uma concorrência menos acirrada no setor, incentivaram a equipe de pesquisa do Itaú BBA a elevar o preço-alvo para as ações da companhia.

Em relatório, os analistas Regina Sanchez, Thiago Batista e Alexandre Spada reiteraram a recomendação de desempenho acima da média do mercado (outperform) para as ações ordinárias da companhia até o final de 2011, e ampliaram o preço-alvo de 14,6 reais para 17,50 reais.

“Acreditamos que o preço da ação irá gradualmente aumentar na medida em que cresce a visibilidade do setor de cartões e observa-se um ambiente menos competitivo. Os papéis da companhia oferecem um retorno atrativo, já que pertencem a um segmento que cresce de forma independente das condições da economia”, afirmam.

Queda nas taxas

A nova análise do Itaú BBA agora considera uma redução menor nas taxas cobradas aos lojistas (chamadas de MDR, Merchant Discount Rate) no curto prazo. A estimativa é de que, na média, as taxas para cartões de crédito e débito fiquem em 1,5% e em 0,73%, respectivamente. A queda na participação de mercado também não será tão acentuada quanto se pensava antes.

“Apesar da melhora da empresa, não alteramos alguns pontos importantes de longo prazo em nossas projeções, incluindo: as taxas de crédito e débito cobradas aos lojistas (perpetuadas em 80 pontos-base e 55 pontos-base, respectivamente), a penetração do programa de pré-pagamento (10% do volume de crédito) e a participação de mercado da companhia (43% para o crédito e 50% para o débito)”, afirma a equipe do Itaú BBA.

Como principal risco para a Cielo, o banco aponta um possível aumento da concorrência no setor, já que os riscos regulatórios não parecem ser uma preocupação imediata da companhia.

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