Bovespa: às 11h17, o Ibovespa tinha variação positiva de 0,27 por cento, a 56.771 pontos (Nacho Doce/Reuters)
Da Redação
Publicado em 5 de agosto de 2014 às 11h54.
São Paulo - O principal índice da bolsa brasileira travalhava sem uma tendência definida nesta manhã, contrabalançando a pressão negativa do setor de telefonia, após oferta de aquisição no setor, com o efeito positivo dos fortes números do segundo trimestre reportados pelo Itaú Unibanco.
O quadro negativo em Wall Street e números menos otimistas na China --que afetavam os papéis de Vale -- eram mais um componente negativo, enquanto a alta das ações de Petrobras ajudava a equilibrar os negócios no mercado acionário brasileiro, que segue também na expectativa de pesquisa eleitoral no fim da semana.
Às 11h17, o Ibovespa tinha variação positiva de 0,27 por cento, a 56.771 pontos. O giro financeiro do pregão era de 1,55 bilhão de reais. No front corporativo doméstico, o setor de telefonia ganhou destaque logo cedo com a espanhola Telefónica e a sua controlada brasileira oferecendo 20,1 bilhões de reais pela GVT, unidade brasileira da francesa Vivendi.
A ação preferencial da Telefônica Brasil exibia forte queda, bem como a ordinária --que não integra o Ibovespa. As ações do setor como um todo sentiram o impacto da notícia, com TIM Participações destacando-se entre as mais afetadas negativamente, uma vez que havia rumores de que a empresa pudesse protagonizar uma fusão com a GVT.
O fortalecimento de uma empresa já líder também enfraquecia os papéis da Oi.
Do lado positivo, as ações do Itaú Unibanco avançavam, após o banco reportar resultado considerado forte por analistas. O lucro líquido do banco somou 4,899 bilhões de reais no segundo trimestre, avanço de 36,7 por cento ante mesma etapa de 2013.
Também da safra de balanços, a empresa de logística ALL teve lucro líquido de 93,8 milhões de eais no segundo trimestre, invertendo prejuízo um ano antes, mas abaixo da previsão média de analistas consultados pela Reuters.
Outro papel do Ibovespa que chamava a atenção na ponta positiva era MMX, após o empresário Eike Batista ter firmado acordo para transferir o equivalente a cerca de 10 por cento da participação que tem na companhia para o Mubadala, fundo soberano de Abu Dhabi.