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Itaú e BRF são as mais transparentes do Ibovespa, diz estudo

São Paulo - O Itaú Unibanco e a Brasil Foods são as empresas mais transparentes do Ibovespa, segundo um levantamento feito com base em critérios relacionados a governança corporativa, gestão sustentável e responsabilidade socioambiental. Numa escala de zero a 100, ambas dividiram a liderança do ranking, alcançando pontuação 95,93, segundo a consultoria espanhola Management & […]

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Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2010 às 10h03.

São Paulo - O Itaú Unibanco e a Brasil Foods são as empresas mais transparentes do Ibovespa, segundo um levantamento feito com base em critérios relacionados a governança corporativa, gestão sustentável e responsabilidade socioambiental.

Numa escala de zero a 100, ambas dividiram a liderança do ranking, alcançando pontuação 95,93, segundo a consultoria espanhola Management & Excellence (M&E), autora do estudo. De acordo com o relatório, divulgado nesta quinta-feira, a Brasil Foods (BRF) mostrou-se quite com 117 dos 123 itens analisados.

Na edição anterior do estudo, que avaliou dados separados das empresas que hoje formam a BRF, a Sadia ocupava a 12a colocação, enquanto a Perdigão era 17a. Diferentemente dos anos anteriores, desta vez o ranking foi formado apenas por empresas que responderam espontaneamente às perguntas formuladas. Das 55 empresas do Ibovespa, consultadas, apenas 31 responderam.

De acordo com a M&E, o setor financeiro foi o que apresentou a maior média. Bradesco foi o vice-líder, ao lado de Itaúsa, com 95,12 pontos. "É um setor que se diferencia dos demais pela qualidade na divulgação de informações e canais disponíveis", disse a consultoria.

CPFL Energia, com 91,87, e Petrobras, com 89,43, vieram na terceira e quarta posições, respectivamente. Na ponta contrária, apareceu o segmento de construção civil. Das cinco empresas do setor imobiliário cujas ações integram a carteira teórica do Ibovespa, apenas duas validaram o questionário. Cyrela foi a penúltima do ranking, com 60,16.

"Tal fato, por si só, já denota a falta de maturidade do setor no que diz respeito à divulgação de informações pertinentes ao negócio", conforme a M&E. Brasil Ecodiesel teve a pior nota da nona edição do levantamento, com 52,85.

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