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IPO à vista? Oceânica, de engenharia submarina, quer entrar na bolsa

Oferta inicial de ações, se confirmada, por quebrar o jejum de IPOs que já dura mais de dois anos

 (BORIS HORVAT/AFP/Getty Images)

(BORIS HORVAT/AFP/Getty Images)

Publicado em 17 de janeiro de 2024 às 08h56.

Última atualização em 17 de janeiro de 2024 às 09h25.

A empresa de engenharia submarina Oceânica informou por meio de fato relevante que pretende realizar uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A oferta, de acordo com a empresa, deverá ser primária (com emissão de novas ações e consequente capitalização da empresa) e secundária (com venda de participação de acionistas). Se confirmado, o IPO quebrará o jejum de ofertas inicias na bolsa brasileira, que já dura mais de dois anos.

A pretensão é realizar o IPO por meio da Resolução nº 160 da CVM. Foram contatados para coordenar a oferta os bancos BTG Pactual (do mesmo grupo controlador da Exame), Itaú BBA, UBS Brasil, Bradesco BBI, Santander e o ABC Brasil.

A Oceânica informou que ainda não foi estimado o montante da potencial oferta. Os recursos da oferta deverão ser utilizados na aquisição e customização de embarcações, aquisição de máquinas e equipamentos e no  aumento da posição de caixa.

A empresa que pode quebrar o jejum de IPOs

Todo o capital da empresa, hoje, está nas mãos de Alfredo José Califfa, CEO e fundador da companhia.

A companhia tem uma parceria de longa data com a Petrobras, com prestações de serviços de afretamento de embarcações. A companhia ainda atua, entre outras atividades, em projetos de dutos submarinos e em serviços de mergulho.

A Oceânica foi fundada em 1978, com atividades voltadas para atender hidrelétricas e instalações portuárias,

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