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iPhone impressiona applemaníacos, mas não os mercados

“Maldição do iPhone” derruba as ações da empresa a cada novo celular lançado, e já atua pós iPhone 4

Jobs: ações da empresa amargam baixa com novos telefones, mesmo encantando especialistas (.)

Jobs: ações da empresa amargam baixa com novos telefones, mesmo encantando especialistas (.)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2010 às 00h41.

São Paulo - "Mágico", "fantástico", "revolucionário", prega Steve Jobs habitualmente nas descrições de um novo produto da Apple. Mas quando o aparelho novo é um iPhone, as conseqüências têm sido cada vez mais sinistras, pessimistas e funestas - ao menos no que diz respeito às ações da empresa (NASDAQ:AAPL). Geração após geração, o nascimento de novas versões do telefone da Apple condena os papéis da companhia à queda por pelo menos um mês após o lançamento, a já chamada Maldição do Novo iPhone.

Segundo o portal Business Insider, que identificou a sentença impiedosa a cada anúncio de aparelho novo, as ações tendem a se comportar independente do otimismo dos analistas e consumidores. Em 2007, o iPhone número zero fez os papéis da empresa de Jobs  despencarem em 10% todo o mês seguinte ao lançamento. Em 2008, o retorno: nem a euforia pelas novidades do iPhone 3G foi capaz de conter desvalorização das ações da empresa, que caíram 4% por 30 dias. Em 2009, com o iPhone 3GS, nova queda, dessa vez de 5%.

Por enquanto, a Apple não conseguiu se livrar da praga: entre a segunda-feira (7), dia do lançamento oficial do iPhone 4, e esta quarta-feira(9), as ações da empresa se desvalorizaram em 5%. No pregão do dia da Nasdaq, as ações recuavam 2,46% por volta das 14 horas (18 horas de Brasília).  Restam a Jobs ainda 28 dias para reforçar os amuletos.

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