Apple apresenta o iPhone 8: demanda mais fraca (David Paul Morris/Bloomberg)
Rita Azevedo
Publicado em 22 de setembro de 2017 às 16h39.
Última atualização em 22 de setembro de 2017 às 17h32.
São Paulo -- As ações da Apple caíram nesta sexta-feira, data que marca o início das vendas do iPhone 8 e do iPhone 8 Plus nos Estados Unidos, na Ásia, no Reino Unido e na Austrália. No dia, os papéis recuaram em torno de 1% para 151,88 dólares em Nova York.
Muitos analistas ainda não estão certos do tamanho da demanda pelos novos iPhones. A maior parte deles acredita que o ciclo de vendas será bom para a empresa, mas ainda não consegue estimar qual será o impacto dos preços na decisão de compra dos consumidores.
O iPhone 8 e o iPhone 8 Plus, que têm tecnologia à prova d’água e de poeira, câmeras equipadas com ferramentas de realidade aumentada e sistema de carga de bateria sem fio, terão preço inicial de 699 dólares e 799 dólares, respectivamente.
Já o iPhone X -- edição comemorativa dos 10 anos do principal produto da Apple - custará a partir de 999 dólares, um preço que pode ser considerado "salgado" para muitos. O aparelho deve começar a ser vendido no final de outubro nos EUA.
A recepção dos produtos neste ano foi mais morna do que a dos anos anteriores, como relata a Reuters.
Diferentemente das habituais filas dobrando a esquina, cidades como Sydney e San Francisco registraram um número tímido de consumidores ansiosos pela abertura das lojas. Na principal loja da marca, em San Francisco, apenas 80 pessoas formavam fila nesta sexta-feira. Na Austrália, menos de 30 pessoas esperavam pelos celulares.
Desde que a nova leva de produtos da Apple foi anunciada, no último dia 12, as ações da empresa de tecnologia acumulam perdas de 7%. Isso fez com que a companhia perdesse cerca de 61 bilhões de dólares em valor de mercado, segundo estimativas do Business Insider.