Operadores na Bovespa: às 9h35, o contrato de DI para janeiro de 2015 era negociado a 11,47%, na máxima, de 11,49% na quinta-feira (Germano Lüders/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 7 de fevereiro de 2014 às 09h48.
São Paulo - Depois do susto provocado pela inflação de dezembro, a alta dos preços em janeiro abaixo do esperado provocou ligeira queda nos juros futuros negociados na BM&F.
O ajuste, no entanto, é limitado pela expectativa com o relatório do mercado de trabalho nos Estados Unidos (payroll), o dólar em alta e sinais negativos vindos do próprio Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), como o índice de difusão elevado.
O IPCA avançou 0,55% no primeiro mês do ano, de 0,92% no último mês do ano passado. O resultado ficou abaixo do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que iam de uma taxa de 0,57% a 0,74%.
Por outro lado, cálculos da Votorantim Corretora mostram que o índice de difusão foi a 72,1%, de 69,3% no fim do ano passado, em trajetória ascendente.
Às 9h35, o contrato de DI para janeiro de 2015 era negociado a 11,47%, na máxima, de 11,49% na quinta-feira, 6. A moeda norte-americana abriu estável, a R$ 2,3830 no balcão, mas logo subiu e passou a renovar máximas. Às 9h38 estava em R$ 2,3920 (+0,38%), puxado pelo viés de alta do dólar futuro de março de 2013.