Radar: em dia de agenda mais fraca, todas as atenções se voltam para o IPCA-15 (Leandro Fonseca/Exame)
Repórter de finanças
Publicado em 25 de setembro de 2024 às 08h16.
Última atualização em 25 de setembro de 2024 às 11h06.
Após o rali na sessão anterior, com o anúncio do pacote de estímulos na China, e em dia de agenda econômica mais fraca, os mercados internacionais passam por uma correção e se movimentam de lado na manhã desta quarta-feira, 25.
Nos Estados Unidos, os índices futuros operam sem direção única – na véspera, o Dow Jones e o S&P 500 renovaram (de novo) suas máximas históricas. Na Ásia, investidores também realizaram lucros e as bolsas fecharam mistas, com as chinesas ampliando ganhos ainda na esteira do otimismo de ontem. Na Europa, os mercados também passam por correção e abrem próximo à estabilidade.
De olho na agenda de indicadores, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga, às 9h, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de setembro, conhecido como a prévia da inflação no Brasil.
A expectativa é de alta de 0,28% (mediana) na comparação mensal. Em agosto, o índice registrou uma valorização de 0,19%. Para a inflação em 12 meses, a mediana indica arrefecimento de 4,35% (agosto) para 4,28% (setembro). As estimativas vão de 4,18% a 4,33%, segundo o Projeções Broadcast.
Ainda pela manhã, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulga o Índice Nacional de Custo de Construção - Mercado (INCC-M) de setembro. No mês anterior, o indicador registrou um avanço de 0,64%.
Nos Estados Unidos, destaque para os dados de moradias novas, às 11h.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conclui sua visita a Nova York com reuniões com os presidentes da África do Sul, Colômbia e Guatemala. Além disso, o presidente participa da sessão de abertura da reunião ministerial do G20 e concede uma coletiva de imprensa às 14h.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), participa como palestrante no evento do banco Safra, em São Paulo. Na sequência, se reúne com Rodolphe Saadé, presidente do Grupo CMA CGM, para discutir projetos de investimento focados na infraestrutura do Brasil.
Um dia após anunciar o maior pacote de estímulos desde a pandemia de Covid-19, o Banco Popular da China (PBoC, banco central chinês) informou o corte na taxa de empréstimo de médio prazo de 1 ano de 2,3% para 2%.