Petrobras: novo plano prevê redução de investimentos (Mario Tama/ Getty Images)
Rita Azevedo
Publicado em 20 de setembro de 2016 às 12h06.
São Paulo — O plano de negócios da Petrobras para o período 2017-2020, apresentado na manhã desta terça-feira (20), parece ter agradado aos investidores da companhia.
Desde a abertura do pregão de hoje, as ações ordinárias chegaram a subir cerca de 4%, sendo cotadas a 15,45 reais cada uma, na máxima do dia. Já os papéis preferenciais registravam ganhos de até 4,5% e eram negociados a até 13,63 reais cada um.
Há tempos, o mercado aguardava o anúncio do novo plano estratégico da companhia — o primeiro desde que Pedro Parente assumiu o comando da petroquímica.
Entre os destaques, a Petrobras informou que deixará as atividades de produção de biocombustíveis, fertilizantes e a distribuição de gás de cozinha. A partir de agora, diz a empresa, os esforços serão voltados para a produção de petróleo, especialmente para o pré-sal.
Sobre a delicada situação financeira, os dirigentes da companhia disseram que nos próximos dois anos o foco será a recuperação da "solidez financeira".
De 2017 a 2020, os investimentos na petroquímica serão 25% menores do que o projetado anteriormente. No mesmo período, a empresa pretende obter 19,5 bilhões de dólares com desinvestimentos e parcerias (leia mais sobre o plano).