Martin Lorentzon e Daniel Ek, fundadores do Spotify: a Spotify afirmou recentemente que pagou mais de 500 milhões de dólares à indústria da música desde seu lançamento (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 19 de setembro de 2013 às 11h43.
Estocolmo - O investidor nórdico do setor de tecnologia Northzone, um dos primeiros a apostar no serviço de música online Spotify e seu maior acionista após os fundadores da empresa, espera ver uma oferta pública inicial de ações da companhia nos próximos anos.
O Spotify tem 20 milhões de usuários ativos no mundo, alta de 33 por cento em menos de seis meses, e possui cerca de 5 milhões de usuários entre assinantes que pagam para ouvir música sem comerciais.
"Nós, Northzone, assumimos que a maneira mais lógica para construir um negócio de longo prazo seria um IPO para a companhia num prazo de alguns anos", disse Par-Jorgen Parson, sócio da Northzone e membro do conselho da Sportify.
"Mas, no final do dia, cabe principalmente aos fundadores decidirem como desenvolver melhor a companhia no longo prazo", acrescentou.
O presidente-executivo da Spotify, Daniel Ek, um empresário sueco de 29 anos que fundou a empresa em 2006 com Martin Lorentzon, excluiu anteriormente neste ano abertura de capital da empresa.
A Spotify afirmou recentemente que pagou mais de 500 milhões de dólares à indústria da música desde seu lançamento, quantia que mais que dobrou nos últimos nove meses.
"Demorou um longo tempo para a companhia ser totalmente aceita pelas gravadoras porque eles eram no começo muito pequenos e ofereciam um modelo de negócios novo e ainda não testado", disse Parson.
"Mas agora que se tornou público que a Spotify é a segunda maior fonte de receita em escala global para a indústria da música... Eu prevejo que eles vão se tornar o maior serviço em alguns anos", acrescentou.
Informações publicadas recentemente pela imprensa afirmaram que o Spotify está no meio de uma rodada de financiamento de 100 milhões de dólares que pode avaliar a companhia como valendo pouco mais de 3 bilhões de dólares. Parson negou comentar o assunto.