A Infraero é responsável pela administração dos aeroportos do país (Jonas Oliveira/Placar)
Da Redação
Publicado em 10 de janeiro de 2011 às 18h11.
A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária, a Infraero, precisará de dois anos para passar pelas mudanças necessárias para que possa abrir seu capital, disse Antonio Henrique Silveira, secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda.
A projeção foi feita pela McKinsey & Co., consultoria contratada pelo governo para avaliar a venda da Infraero, disse Silveira hoje em Brasília.
“Há muito o que ser feito para abrir o capital”, disse Silveira. “É algo possível, mas vai exigir esforço bastante concentrado.”
O levantamento da McKinsey foi enviado em dezembro à SEAE, ao Tesouro, ao Ministério da Defesa e à Agência Nacional de Aviação Civil.
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse na semana passada que o governo poderia vender ações da Infraero, que administra 67 aeroportos no País, que concentram 97 por cento do tráfego aéreo nacional. A medida seria uma tentativa de ampliar os serviços do setor aéreo em preparação para o aumento da demanda durante a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
O trabalho de modernizar a Infraero, segundo Silveira, tem de ser paralelo à modernização da infraestrutura aeroportuária.
“Aeroportos não podem esperar”, disse ele. “Não ponho toda a ênfase no IPO.”