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Indústria de fundos termina 2023 com resgates de R$ 127 bilhões

Fundos multimercados lideraram resgates líquidos, com saída de R$ 74,5 bilhões

 (da-kuk/iStockphoto)

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Publicado em 9 de janeiro de 2024 às 16h07.

Última atualização em 9 de janeiro de 2024 às 16h12.

A indústria de fundos de investimentos terminou 2023 com resgates líquidos de 127 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), divulgados nesta terça-feira, 9. Foi o segundo ano consecutivo de resgates. Desde 2022, foram retirados R$ 257 bilhões dos fundos brasileiros, cerca de 3% de todo o patrimônio líquido da indústria.

O pior resultado mensal de 2023 ficou para dezembro, quando os resgates somaram R$ 74,5 bilhões. Os fundos de renda fixa foram o que mais sofreram com saídas líquidas em dezembro, perdendo R$ 49,3  bilhões. Mas a classe que mais sofreu resgates no último ano foi a de multimercados, com saída de R$ 134,3 bilhões, sendo R$ 32,4 bilhões somente no último mês do ano.

Os fundos de ações, que também vinham sofrendo desde 2022, terminaram o último dezembro com captação positiva de R$ 4,3 bilhões. Foi o quarto mês consecutivo de entrada nesses fundos, período que coincide com a as altas da bolsa de valores. Ainda assim, a classe de ações terminou 2023 com saldo negativo de 17 bilhões.

Apenas três classes de fundos tiveram captação positiva em 2023: de previdência e os estruturados fundos de investimentos em participações (FIPs) e os fundos de investimento em direitos creditórios (FIDC). Entre eles, os FIPs foram os que tiveram maior captação: 42 bilhões, seguidos pelos FIDCs, com R$ 24,1 bilhões e pelos de previdência, com ingresso de R$ 19,25 bilhões.

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