Wall Street: o índice Dow Jones subiu 0,38 %, a 14.606 pontos. O S&P 500 ganhou 0,4 %, a 1.559 pontos. O Nasdaq cresceu 0,2 %, a 3.224 pontos. (Getty Images/AFP/File)
Da Redação
Publicado em 4 de abril de 2013 às 18h33.
São Paulo - As bolsas de valores norte-americanas fecharam em alta nesta quinta-feira após o Banco do Japão, o banco central do país, ter anunciado uma inédita injeção de recursos na economia para estimular a atividade no país, fato que foi ofuscado em parte por dados fracos dos Estados Unidos.
O índice Dow Jones subiu 0,38 %, a 14.606 pontos. O S&P 500 ganhou 0,4 %, a 1.559 pontos. O Nasdaq cresceu 0,2 %, a 3.224 pontos.
O agressivo plano de estímulo do Banco do Japão foi acompanhado por declarações de apoio de autoridades europeias e do Federal Reserve, banco central norte-americano, sugerindo que bancos centrais continuarão dando estímulo à economia mundial.
O fundo negociado em bolsa iShares MSCI Japan Index avançou 4 % para 10,89 dólares, enquanto os papéis listados nos Estados Unidos da Toyota ganharam 4,7 % para 105,63 dólares e a ação da WisdomTree Japan subiu 7,5 % para 43,88 dólares.
O setor financeiro esteve entre os de melhor performance, com o índice financeiro do S&P 500 registrando oscilação positiva de 0,9 %.
Os impulsos de estímulo do Fed, além de sinais de melhora na economia norte-americana, têm contribuído com o rali no mercado acionário. Embora o S&P 500 tenha superado sua máxima histórica no fechamento na semana passada, o índice ainda não ultrapassou sua alta recorde no intradia, de 1.576 pontos, e investidores têm, de maneira geral, se afastado do mercado nesta semana.
"Membros do Fed fazem questão de indicar que vão manter ativos seus estímulos, o que deu força aos mercados", disse o co-vice-presidente de investimentos do OakBrook Investments, Peter Jankovskis.
Uma inesperada alta no número de pedidos de seguro-desemprego nos EUA para a máxima em quatro meses levantou dúvidas sobre a recuperação do mercado de trabalho um dia antes do relatório mensal de emprego do governo dos EUA. Um relatório divulgado na quarta-feira mostrou que companhias norte-americanas contrataram no menor ritmo em cinco meses em março.