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Wall Street fecha em baixa sob peso de Oracle e Chipre

Papeis da Oracle tiveram receita abaixo das expectativas, em meio aos temores em relação ao impacto da situação do Chipre na zona do euro


	Wall Street: Dow Jones encerrou com perda de 0,62 %,  S&P 500 teve desvalorização de 0,83 % e Nasdaq registrou queda de 0,97%.
 (©AFP / Stan Honda)

Wall Street: Dow Jones encerrou com perda de 0,62 %,  S&P 500 teve desvalorização de 0,83 % e Nasdaq registrou queda de 0,97%. (©AFP / Stan Honda)

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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2013 às 18h52.

Nova York - Os principais índices acionários norte-americanos fecharam em baixa nesta quinta-feira, sob peso dos papéis da Oracle, após a empresa ter obtido receita abaixo das expectativas, e em meio ao aumento dos temores em relação ao impacto da situação do Chipre na zona do euro.

O indicador Dow Jones Sencerrou com perda de 0,62 %, a 14.421 pontos, enquanto o S&P 500 teve desvalorização de 0,83 %, a 1.545 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq registrou queda de 0,97 %, a 3.222 pontos.

O papel da Oracle desabou 9,7 por cento, para 32,30 dólares, um dia após anunciar queda de 2 por cento em novas vendas de softwares e assinaturas de softwares baseadas na internet, para 2,3 bilhões de dólares, em seu terceiro trimestre fiscal, aquém de suas próprias projeções.

Essa foi a pior queda percentual do papel da terceira maior desenvolvedora de softwares do mundo desde dezembro de 2011.

A ansiedade em relação às finanças cipriotas aumentou após a União Europeia conceder ao Chipre até segunda-feira para levantar os bilhões de euros de que precisa para receber um resgate internacional-- ou enfrentar o colapso de seu sistema financeiro.

Mais tarde na sessão, a agência de classificação de crédito Standard & Poor's rebaixou o rating do país.

Os mais recentes temores sobre a zona do euro têm impactado o mercado após semanas de ganhos que levaram o Dow Jones a romper máximas históricas e o S&P 500 a se aproximar de sua alta recorde de fechamento, que é de 1.565 pontos.

"Como há um pouco mais de ansiedade sobre o que acontece no Chipre e na Europa de maneira geral, alguns operadores tentam reduzir a exposição ao risco", disse o diretor de operações de renda variável do Wedbush Securities em Los Angeles, Michael James.

"Acho que eles chegam à conclusão de que não haverá uma solução rápida para a situação, e nem é fácil prever o que vai acontecer. Incerteza leva a vendas, especialmente em um mercado que avançou tanto nas últimas semanas", completou.

Investidores temem que um colapso no sistema bancário do Chipre gere um arrocho de crédito em toda a Europa e se torne mais um obstáculo na árdua trajetória da região em direção à recuperação.

Somando-se a essas preocupações, indicadores mostraram nesta quinta-feira que a economia da região contraiu mais do que o esperado em março --mesmo antes dos problemas relacionados ao resgate do Chipre--, criando outra dor de cabeça para as autoridades que lutam para reanimar a atividade no bloco.

Atualizada às 18h51.

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