Wall Street: o Dow também teve sua maior retração diária desde maio de 2017 (./Bloomberg)
Reuters
Publicado em 30 de janeiro de 2018 às 20h54.
As ações dos EUA caíram pela segunda vez consecutiva nesta terça-feira, com o Dow registrando a maior queda em dois dias desde setembro de 2016, pressionado por ações do setor de saúde e pelo aumento do rendimento dos Treasuries dos EUA.
O índice Dow Jones caiu 1,37 por cento, a 26.077 pontos, enquanto o S&P 500 perdeu 1,089878 por cento, a 2.822 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq recuou 0,86 por cento, a 7.402 pontos.
O Dow também teve sua maior retração diária desde maio de 2017 e a queda de 1,37 por cento no dia foi a segunda maior para um único dia desde a eleição de Donald Trump.
Os rendimentos do Tesouro dos Estados Unidos subiram para máximas em vários anos após o início da reunião de dois dias do Federal Reserve, banco central norte-americano, que poderia jogar luz sobre as perspectivas econômicas e de alta das taxas de juros adotadas pelo banco.
"Os investidores estão se recuperando do fato de que os juros aumentaram", disse Jonathan Mackay, estrategista de investimento da Schroders.
O movimento de venda elevou preocupações dos operadores com um possível choque de curto prazo nas ações e o indicador de volatilidade Cboe, amplamente utilizado em análises de curto prazo sobre as ações nos EUA, subiu 0,95 pontos, a 14,79, seu fechamento mais alto desde 17 de agosto.
As ações do setor de saúde derrubaram os principais índices depois de informações de que a Amazon.com, Berkshire Hathaway e JPMorgan Chase&Co formarão conjuntamente uma empresa para ajudar a controlar os custos com seus funcionários nos EUA.
O índice S&P 500 Healthcare foi o que mais recuou nesta terça-feira entre os 11 principais setores, com queda de 2,13 por cento.