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Ibovespa sobe pelo 9º pregão consecutivo e bate recorde

Com base em dados preliminares, o Ibovespa subiu 0,36 por cento, para nova máxima histórica de fechamento de 87.604 pontos

Ibovespa: engatou o nono pregão seguido de ganhos e renovou máximas, amparado na manutenção do fluxo de investimento e no exterior mais favorável (Paulo Whitaker/Reuters)

Ibovespa: engatou o nono pregão seguido de ganhos e renovou máximas, amparado na manutenção do fluxo de investimento e no exterior mais favorável (Paulo Whitaker/Reuters)

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Reuters

Publicado em 26 de fevereiro de 2018 às 18h34.

Última atualização em 26 de fevereiro de 2018 às 19h01.

São Paulo - O principal índice da bolsa paulista subiu pelo nono pregão seguido, amparado na manutenção do fluxo de investimento e no exterior mais favorável, com ações ligadas a commodities entre as principais influências positivas.

O Ibovespa subiu 0,41 por cento para a máxima de fechamento a 87.652 pontos. No melhor momento do dia, o índice subiu a 88.317 pontos, também maior patamar recorde. O giro financeiro do pregão somou 11,8 bilhões de reais.

Investidores aproveitaram os preços elevados para vender ações e embolsar lucros, o que chegou a levar o índice para o vermelho, com queda de 0,06 por cento na mínima.

"Não tem um motivo negativo muito forte para pressionar a bolsa... Com bolsa forte, nas máximas históricas, acaba abrindo espaço para realizar um pouco, mas sem mudar a tendência, que continua de alta", disse o gerente de renda variável da corretora H.Commcor Ari Santos.

O viés mais favorável ganhou respaldo das perspectivas de retomada da economia, assim como de resultados corporativos favoráveis, a despeito do sepultamento da reforma da Previdência e de mais um corte na nota de crédito do país.

Esse tom mais positivo no pregão ganhou respaldo ainda do cenário externo positivo, com os principais índices acionários dos Estados Unidos fechando em alta superior a 1 por cento.

Destaques

- CCR ON caiu 10 por cento, maior perda diária desde maio do ano passado, chegando ao menor patamar de fechamento desde março de 2016, após o jornal O Globo publicar que um delator da Lava Jato acusou a empresa de participar em esquema de corrupção. Na sexta-feira, a ação já havia registrado perda superior a 6 por cento.

- PETROBRAS PN subiu 1,89 por cento e PETROBRAS ON avançou 2,34 por cento, em sessão de alta dos preços do petróleo no mercado internacional.

- VALE ON ganhou 2,86 por cento, em linha com os contratos futuros do minério de ferro na China.

- USIMINAS PNA avançou 4,51 por cento, GERDAU PN ganhou 2,47 por cento e CSN ON teve alta de 6,04 por cento, também na esteira dos futuros do minério de ferro e do aço na China.

- MAGAZINE LUIZA ON subiu 8,43 por cento, liderando a ponta positiva do índice e engatando o terceiro pregão seguido de ganhos. Apenas na sexta-feira, o papel havia subido 6,8 por cento, na esteira do resultado do quarto trimestre, com números considerados fortes por analistas.

- HYPERA ON caiu 4,57 por cento, após resultado do quarto trimestre, com alta de 117,7 por cento do lucro líquido das operações continuadas ante igual período de 2016. Segundo analistas do Credit Suisse, os números vieram em linha com as previsões. Em teleconferência com analistas, presidente-executivo da Hypera, Claudio Bergamo, disse que a empresa deve investir 500 milhões de reais na construção da nova fábrica, o que deve aumentar a capacidade de produção da empresa em 50 por cento.

- RENOVA UNIT caiu 11,7 por cento, após a empresa informar que recebeu nova proposta da Brookfield Energia , em substituição à oferta de capitalização primária aceita em 24 de novembro de 2017.

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