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Ibovespa sobe embalado por empresas de Eike e Petrobras

Os papéis da OGX, da MMX e da LLX avançaram com força nesta sessão, levando o Ibovespa a registrar valorização de 1,56 por cento


	Telão da Bovespa: após ter subido 27,7 por cento, a ação da OGX encerrou o dia em alta de 16,4 por cento
 (Alexandre Battibugli/EXAME.com)

Telão da Bovespa: após ter subido 27,7 por cento, a ação da OGX encerrou o dia em alta de 16,4 por cento (Alexandre Battibugli/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 7 de março de 2013 às 18h16.

O principal índice brasileiro de ações fechou a quinta-feira em alta, impulsionado pelo ganho de dois dígitos de papéis de empresas do bilionário Eike Batista e pelo avanço da Petrobras pelo segundo dia consecutivo.

O Ibovespa subiu 1,56 por cento, a 58.846 pontos, após o salto de 3,56 por cento da véspera. O giro financeiro do pregão foi de 10,7 bilhões de reais, acima da média diária.

A petrolífera OGX terminou o dia em alta de 16,4 por cento, a 3,40 reais, após ter chegado a subir 27,7 por cento na máxima intradiária.

Outros papéis do grupo EBX, de Eike, também subiram forte --a mineradora MMX saltou 17 por cento e a empresa de logística LLX avançou 10,4 por cento.

A notícia de que o BTG Pactual, do banqueiro André Esteves, prestará assessoria financeira e fornecerá acesso a linhas de crédito para o grupo EBX soou bem no mercado, ajudando a aliviar preocupações com os desafios financeiros e operacionais do conglomerado de Eike.

"Esse acordo é estrategicamente interessante", disse o sócio-sênior da Humaitá Investimentos Guido Chagas. "Ele (Eike) conseguiu a chancela do BTG e terá acesso a funding para financiar seus projetos-chave." Segundo operadores, o forte avanço também era explicado por movimentos de cobertura de posições vendidas (aposta na queda no valor das ações).

As ações da Petrobras tiveram mais um dia de ganhos, com a preferencial subindo 5 por cento e a ordinária avançando 4,9 por cento. Na véspera, um inesperado reajuste do diesel nas refinarias fez esses papéis dispararem.


Também chamou atenção os ganhos do setor elétrico, com destaque para AES Eletropaulo, que subiu 9,7 por cento, e a ordinária da Eletrobras, com alta de 7,2 por cento.

Operadores apontavam rumores de que o governo estaria perto de anunciar medidas para reduzir os custos das distribuidoras com o uso de térmicas como o motivo para o avanço do setor.

Para o analista Rafael Dias, do BB Investimentos, uma eventual medida nesse sentido seria positiva por ajudar a amenizar o aperto no fluxo de caixa das distribuidoras.

Em sentido oposto, as ações da Duratex e Natura foram as principais quedas do Ibovespa, com baixa de 3,6 e 3,15 por cento, respectivamente.

Em Wall Street, o índice Dow Jones subiu 0,23 por cento e o S&P 500 avançou 0,18 por cento, com investidores reagindo bem a dados que indicaram que a retomada do mercado de trabalho dos Estados Unidos ganhou força.

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