Telão Bovespa: no mercado interno, um dos destaques de alta era Braskem, que subia 5,86 % (Alexandre Battibugli/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 2 de janeiro de 2013 às 13h36.
São Paulo - A Bovespa mantinha o comportamento de alta nesta quarta-feira, com investidores animados após o esperado acordo nos Estados Unidos para evitar que o país caísse no chamado "abismo fiscal", que poderia levar a maior economia do mundo de volta a recessão.
Às 14h12, o Ibovespa subia 2,77 %, a 62.645 pontos. O giro financeiro do pregão era de 4 bilhões de reais.
Em Wall Street, o índice Dow Jones subia 1,77 %, enquanto o S&P 500 ganhava 1,79 %. Na Europa, o índice FTSEurofirst 300 se valorizava 1,96 %.
"(O mercado) sobe principalmente pelo acordo. Esse projeto de lei evita temporariamente o abismo fiscal", afirmou Ricado Zeno, sócio diretor na Az Investimentos, no Rio de Janeiro.
Porém, para José Cataldo, estrategista na Ágora Corretora, no Rio de Janeiro, o mercado não estava precificando uma falha no acordo, e o ganho desta sessão não deve se manter.
Para ele, ainda há riscos, como a crise europeia ou uma desaceleração na China, que podem trazer volatilidade ao mercado.
No mercado interno, um dos destaques de alta era Braskem , que subia 5,86 %, a após a petroquímica ter anunciado na noite de sexta-feira a alienação de ativos no polo petroquímico de Camaçari (BA) para a Odebrecht Ambiental, no valor de 652 milhões de reais.
Entre as blue chips, a preferencial da Petrobras tinha ganho de 1,33 %, a 19,77 reais, enquanto a da Vale subia 4,97 %, a 42,91 reais.
Suzano Papel e Celulose ganhava 4,84 %, seguindo a notícia de que vendeu uma parcela de sua participação no Consórcio Capim Branco Energia (MG) para a Cemig, por 82 milhões de reais, como parte de seu pacote de blindagem financeira.
Na outra ponta, MRV Engenharia tinha queda de 3,76 %, após a construtora ter informado que uma de suas filiais foi incluída no cadastro do Ministério do Trabalho de empregadores que tenham submetido funcionários a condições análogas às de escravo.