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Índice recua em sessão com agenda cheia de balanços, com exterior no radar

Às 11:25, o Ibovespa caía 1,21%, a 93.658,56 pontos. O volume financeiro somava 2,947 bilhões de reais

Ibovespa: volume financeiro somava 2,947 bilhões de reais (Ricardo Moraes/Reuters)

Ibovespa: volume financeiro somava 2,947 bilhões de reais (Ricardo Moraes/Reuters)

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Reuters

Publicado em 10 de maio de 2019 às 11h43.

São Paulo - A bolsa paulista mostrava fraqueza nesta sexta-feira (10), em sessão abarrotada de resultados corporativos, entre eles o prejuízo da gigante Vale no primeiro trimestre, com as negociações comerciais entre Estados Unidos e China também ocupando as atenções dos agentes financeiros.

Às 11:25, o Ibovespa caía 1,21%, a 93.658,56 pontos. O volume financeiro somava 2,947 bilhões de reais.

No exterior, os Estados Unidos começaram a cobrar tarifas de 25% sobre 200 bilhões de dólares em produtos chineses, tendo de pano de fundo promessa de retaliação por Pequim, enquanto autoridades norte-americanas e da China continuam as negociações a fim de resgatar um acordo comercial.

"Esta disputa deverá seguir incomodando os mercados globais", afirmou a equipe da corretora Planner, em nota distribuída a clientes.

Em Wall Street, o S&P 500 cedia 0,59% às 11h08.

Destaques

- VALE perdia 0,49%, em sessão volátil, após divulgar prejuízo líquido de 1,64 bilhão de dólares no primeiro trimestre, contra lucro de 1,59 bilhão de dólares no mesmo período de 2018, com impactos do desastre de Brumadinho, que provocou ainda seu primeiro Ebitda ajustado negativo de sua história.

- B2W caía 7,88%, entre as maiores quedas do Ibovespa, tendo de pano de fundo balanço do primeiro trimestre. LOJAS AMERICANAS PN, que controla a B2W, perdia 3,75%, também após reportar números dos primeiros meses de 2019. A varejista deve acelerar os investimentos nos próximos trimestres para cumprir um plano de expansão.

- CVC Brasil perdia 6,50%, também destaque negativa, no primeiro pregão após o balanço.

- SUZANO recuava 4,30%, após em meio a ajustes ao salto de quase 7 por cento na véspera, tendo também de pano de fundo prejuízo líquido de 1,23 bilhão de reais no primeiro trimestre, revertendo resultado positivo obtido um ano antes, com impacto de aumento do resultado financeiro negativo e queda nas vendas de celulose e papel. No setor, Klabin perdia 2,12%.

- BRF tinha queda de 2,21%, em meio ao terceiro prejuízo trimestral seguido, quando aumentos de preço elevaram a receita mas não conseguiram compensar custos maiores com ração.

- QUALICORP valorizava-se 0,72 por cento, com o balanço também no radar dos agentes de mercado.

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