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Petrobras e construtoras derrubam Ibovespa em 1,47%

Índice da bolsa de São Paulo chegou a 51.429 pontos, após ter encerrado a sessão anterior no maior nível em 11 semanas


	Petrobras: ação preferencial da Petrobras exerceu a principal pressão de baixa no Ibovespa, após ter acumulado valorização de 13,9% em agosto
 (Sergio Moraes/Reuters)

Petrobras: ação preferencial da Petrobras exerceu a principal pressão de baixa no Ibovespa, após ter acumulado valorização de 13,9% em agosto (Sergio Moraes/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2013 às 17h56.

São Paulo - O principal índice da Bovespa fechou esta segunda-feira em queda, pressionado pelos papéis da Petrobras e de construtoras, com investidores embolsando lucros enquanto aguardavam a divulgação de dados econômicos nos próximos dias.

O Ibovespa teve variação negativa de 1,47 por cento, a 51.429 pontos, após ter encerrado a sessão anterior no maior nível em 11 semanas. A queda foi generalizada --das 71 ações que compõem o índice, apenas cinco avançaram.

O giro financeiro do pregão foi de 6,2 bilhões de reais.

Até o fechamento da última sexta-feira, o índice acumulou valorização de 8,2 por cento em agosto. Sem ver catalisadores para as ações continuarem subindo, alguns investidores aproveitaram o pregão de agenda fraca para embolsar lucros.

"Tivemos um processo de alta bastante relevante em agosto, o que inspira cuidados por parte de investidores", afirmou o economista André Perfeito, da Gradual Investimentos.

O Ibovespa passou a maior parte da segunda-feira com variação discreta, em um pregão também pouco movimentado nos mercados internacionais.

A aceleração da queda aconteceu perto do fim da sessão, quando as bolsas americanas inverteram leve alta após uma declaração do secretário de Estado norte-americano, John Kerry, que disse que todos os países devem se unir para esclarecer as responsabilidades pelo uso de armas químicas na Síria.

A ação preferencial da Petrobras exerceu a principal pressão de baixa no Ibovespa, após ter acumulado valorização de 13,9 por cento em agosto até sexta-feira, em meio à expectativa de um reajuste nos preços de combustíveis.

As construtoras Rossi Residencial e Gafisa foram outros destaques de queda.

Também pesaram sobre o índice as ações da operadora Oi. Segundo o operador de renda variável Luiz Roberto Monteiro, da Renascença Corretora, os papéis foram afetados por uma notícia da Revista Veja afirmando que um deputado do PT teria oferecido "honorários" para que um conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) agisse a favor da empresa, principalmente sobre às multas aplicadas pelo órgão regulador.

Em nota, a Oi negou as acusações e afirmou que "desautoriza qualquer pessoa que tente atuar indevidamente em seu nome em atos que estejam em desacordo com a lei".

Durante o restante da semana, a atenção do mercado estará focada na divulgação dos dados do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no segundo trimestre, na quinta-feira, cujo resultado pode influenciar decisões do Federal Reserve, banco central do país sobre política monetária.

O resultado do PIB brasileiro no mesmo período deve ser conhecido na sexta-feira.

Atualizado às 17h55min.

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